Mundo Meio-Sangue
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Lucy Simons

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Lucy Simons Empty Lucy Simons

Mensagem por Lucy Simons Qui 25 Abr 2013, 20:52

Sexo: Feminino

Idade: 16

Raça: Semideusa

Destreza: Direito

Características:
Positivas: Agilidade, Noção do perigo.
Negativas Complexo de Culpa, Código de honra: Código da Gratidão, Coração mole.

História: Um descuido meu, um estúpido erro que cometi, foi o que me trouxe ao ponto que cheguei. Minha mãe, uma mulher admirável, sorridente, simpática, amável com tudo e todos, alguém em que eu me espelhava que eu queria ser igual.
Meu pai era ocupado, vivia trabalhando, mas sempre que podia ficava perto de mim e de minha mãe, os dois formavam um belo casal, pelo menos era isso o que todos falavam. O que me impressionava era que mesmo aparentando ser o casal perfeito, algo ia mal, tínhamos certa riqueza, mas isso também trazia insegurança.
Aquela noite, havíamos resolvido sair para jantar, eu, apesar de ser uma adolescente, ainda caia nos truques que eles armavam para me enganar, dizendo que tudo estava bem, que bobagem, que atitude errada, esconder algo tão grave assim de sua filha.
Adentramos o restaurante, pomposo, com toalhas de mesa vermelhas, com alguns bordados em dourado, sobre elas cardápios de cores vibrantes, as cadeiras de madeira resistente. A música do lugar era baixa, o suficiente para que escutasse todos ao meu redor falando, mesmo assim tentei ignorar as vozes estranhas. Comemos pouca coisa, admito que não estava com tanta fome para que pudesse comer mais do que eu comi, para falar a verdade, eu mal toquei no prato.
Erguemos-nos e uma estranha sensação percorreu o meu corpo, algo que eu nunca havia sentindo antes, pedi a minha mãe para que saíssemos pela porta dos fundos, afinal ninguém nunca saia por ali. Mesmo assim algo me dizia que eu não tinha evitado o perigo e nesse momento a minha ingênua confiança acabou.
- Mãe, acho melhor nós voltarmos, acho que eu esqueci minha pulseira na mesa. – Falei tentando fazer com que meus pais voltassem atrás.
- Depois eu te dou outra querida. – Desperdício de explicação.
Eu olhava ao redor preocupada, com qualquer um que viesse nos atacar, com certeza de que iria perder algo que realmente eu amava que lástima, “uma pobre menina, criada em família rica”.
O coração dentro do meu peito se espremia, quanta angústia me oprimia e a realidade mudou. Um homem alto demais, era forte, suas roupas esfarrapadas, nas mãos algo pequeno e cortante, como uma adaga e meu sorriso se desfez, em seu rosto apenas um olho, dentes tortos semblante sofrido e por fim precisando, pedindo ajuda e a ingênua confiança voltou.
Aproximei-me com compaixão, nunca tinha visto ser nenhum assim, era um monstro? Uma criatura encantada? E minha imaginação voou, sorri ao tocar sua mão, o seu olho parecia brilhar tão carente, tão maltratado, mas então se transformou, atacou meus pais sem perdão, acertando-lhes sem dó no coração, destruindo, estava rindo, alma desalmada, em um instante não ouvia nada, o mundo pareceu parar, os meus olhos já não podiam mais ver, uma lágrima, “uma menina mimada, os seus pais alguém matou”.
A corrida enfim continuava enquanto o estranho ser me via correr ele ria, se deliciava, e o medo se apegou a mim, cheguei dentro da minha casa, correndo ao quarto com tudo o que tinha, tão triste, a audição voltava e a minha visão me enganou, cada vez que fechava os olhos à imagem fria e maníaca vinha à mente, aquela coisa que sem dó os matou meus queridos, meus amados pai e mãe. Contra o tempo eu arrumei a mochila, a mala era pesada e o meu mordomo viajou, as batidas que eu pude ouvir concerteza daquele monstro horrível, arrombando, sem limites, a porta veio a baixo e a casa inteira tremeu. O pouco tempo que restou suficiente para da janela saltar.
Corri pela grama, com as palavras que eu não devia dizer, minha culpa, todos eles morreram, é amargo o sabor de ter razão, a culpa em que em mim corroí ela fez com que eu pudesse prometer que ninguém, que eu ame, se fira por minha culpa.
As ruas eram tão frias, “por Deus ajudem essa pobre menina perdida”, mas ninguém me ergueu a mão. Choravam a morte dos meus pais, acusando que eu também morri, e do nada eu me escondi, era fácil me esconder. O perigo enfim se mostrou outro monstro que eu deveria temer, carinhoso e de mansa fala, andava sobre duas patas, em um boné os chifres escondiam, era magro, de pernas peludas e os cascos no lugar dos pés.
- Quem é você? – Perguntei me afastando aos poucos, sem coragem para lutar. – O que você quer?
- Me chamo Taquínio e vim lhe levar para um lugar onde estará segura
Os seus olhos eram diferentes, neles eu podia ver a bondade, o carisma e assim por fim eu cedi. Lentamente me deu sua mão, delicado tirando os meus pés do chão e pedindo para que eu o seguisse, então eu resolvi lhe ouvir.
- Para que lugar nós iremos? – Perguntei.
- Um lugar para pessoas como você. – Ele respondeu.
- Como eu? – Novamente minha curiosidade atacou.
- Acampamento Meio-Sangue, lar de pessoas que são Meio-Deuses, meio-humanos. – Ele respondeu calmamente.
Senti vontade de perguntar-lhe mais coisas, mas minha curiosidade de menina foi deixada de lado. Caminhamos até a estação de trem mais próxima Washington D.C era um pouco longe de Nova York. A viagem poderia ser tranquila se meu “amigo” não ficasse olhando os cantos, na verdade, lá no fundo eu já me arrependia.
Algo em mim novamente me assustou, a sensação da morte me paralisou, quando vi uma anciã passar e me dirigir seu olhar. Finalmente nossa estação chegou, só faltava um táxi para que nós dois pudéssemos chegar ao dito acampamento, mesmo tendo certa hesitação, achando louca eu devia estar, mas tudo isso não era um sonho, tudo era tão real.
Finalmente conseguimos pegar um táxi, depois de muito insistir, depois que a chuva começou a cair. O motorista nos perguntou para onde íamos, Taquínio respondeu-lhe Long Island. Durante todo o percurso nós dois fomos calados, eu não me atreveria a quebrar o solene silêncio, tinha certo medo de fazer isso, não me lembrava ao certo o que me fez segui-lo até ali, talvez fosse minha consciência que aos poucos me encorajava a enfrentar os meus medos. A dúvida enfim sumiu, quando Taquínio do táxi saiu, quase um nada, lugar nenhum.
- Agora é só seguir em frente, acredite se quiser, sua vida nunca mais será a mesma após pisar neste lugar. – Ele falou.
- Sem problemas, acho que posso aguentar. – Disse dando alguns passos à sua frente. – Para dentro do acampamento.
Questionário:

I) Qual desses adjetivos te descreve melhor?
e) Reservado.

II) Se um dos seus amigos sumisse, o que você faria?
b) Iria procurá-lo só, pois não gosto de depender de ninguém mais.

III) Nas horas vagas, você gosta de:
g) Pensar na vida.

IV) Sobre a sua família:
b) Apesar dos meus problemas familiares, eu dou meu sangue por ela.

V) Qual estilo de luta se aproxima mais do seu:
h) Posso não parecer grande coisa, mas luto sozinho... E muito bem.

(VI) Você está passando pelo bosque quando vê um cara tentando pôr fogo nas árvores. O que você faz?
h) Não faço nada, afinal não é meu dever e não gosto de fogo.


VII) Como seria seu par perfeito, mais ou menos?
e) Reservado, pensa mais do que fala.

VIII) O que mais gosta (ou gostaria) de fazer nas férias?
h) Ir a uma montanha nevada para conhecer, brincar e dormir na neve.

IX) Se você pudesse escolher seu (sua) pai/mãe divino (a), quem seria?
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Mensagem por Afrodite Sex 26 Abr 2013, 23:11

Bem vinda filha de Quione
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