Mundo Meio-Sangue
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[FP] Alice Houston

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Mensagem por Valentina D. Levine Seg 06 Jan 2014, 18:58

Sexo: Feminino.


Idade: 17 anos.


Destreza: Direito.


Características:
Positivas: AURA MÁ[+1 ponto], CÉTICO[+1 ponto] e CASTO[+1 ponto]
Negativas: ARTICULAÇÕES ULTRAFLEXÍVEIS (-1 ponto), ELOQUENTE[-1 ponto] e MIRA AVANÇADA (-1 Pontos)


História


Alice decidiu nascer em um dia chuvoso, era 19:00 da noite em Nova Iorque. Sua mãe estava com ela nos braços, segurando-a com cuidado. Os avós da menina também estavam lá, as janelas estavam ficando embaçadas, mas a mãe de Alice, Nora, percebeu que havia um homem olhando lá de baixo para a janela. Sempre que a menina chorava, algumas luzes do hospital piscavam, mas aquilo deveria ser apenas uma coincidência. Após alguns dias, as enfermeiras não gostavam mais de ficar perto de Alice, a garota transmitia uma energia negativas, azar.. medo. Nora e sua filha, Alice, voltaram para casa. A menina sempre foi amada pelos avós, mas nunca foi visitada pelo pai. Sua avó, Marie, disse que ele era um homem mal e cruel, mas ela estaria segura com eles.

Alice teve a vida que qualquer uma iria querer ter. Tudo que ela queria estava em suas mãos, mas ela não precisava. Não tinha amigos, as garotas chamam-na de esquisita, tola e estranha. Certa vez, Alice prendeu três garotas no banheiro da escola e as deixou lá por 2 horas até elas darem um jeito de sair. Alice sempre sentava nas últimas cadeiras, sempre com boas notas, era o orgulho da família. Uma noite, sua mãe estava no quarto em um dia de chuva, como o dia do nascimento da menina. Sua mãe estava com uma doença séria e não resistiu, ela morreu deitada com uma foto de sua filha nas mãos. Assim, Alice amadureceu, ela ficou com a casa e vivia com sua avó, já que seu avô havia morrido no mesmo dia em que sua mãe morrera.

Após alguns anos depois do ocorrido, Alice começou a ficar mais independente e rebelde, mas aquele olhar sinistro nunca mudara. Certa vez, a garota estava caminhando pelas ruas quase desertas de Nova Iorque com seu amigo, Chris. O garoto usava muletas, tinha pele clara, usava um gorro bem folgado na cabeça e tênis maiores que os próprios pés. Alice estava diferente, estava com shorts jeans rasgados, seus cabelos castanhos estavam bagunçados, isso a deixava bonita, maquiagem pesada e tênis negros. Sua pele não era tão pálida quanto a do seu pai, sua avó sempre contara que seu pai tinha cabelos cacheados, pele muito pálida, magro e com dedos ossudos.

Os dois caminhavam em silêncio, passaram por ruas cheias de mendigos, becos escuros e lojas fechadas. Algo fez os dois pararem. Uma mendiga usando trapos, gorro rasgado, luvas vermelha de tricô deixando os dedos de fora, pantufas encardidas e poucos dentes na boca. Debaixo do gorro era possível ver fios grisalhos, Alice revirou os olhos e decidiu nem ligar para a velha senhora. Ela continuou a andar, mas Chris hesitou e a segurou pelo braço.

-Acho melhor não fazermos isso, eu... sabe, sou medroso e essa senhora... ela me dá arrepios! -Pelo olhar de Chris, Alice soube que ele estava nervoso, mas ela não tinha medo de uma mendiga vestindo trapos em uma rua de Nova Iorque, ela já vira coisas piores.
-Pare com isso! É só uma velha maluca que usa trapos! Vamos! -Ela foi puxando o amigo. Juntos, eles passaram pela velha senhora, andaram mais umas ruas até verem a mesma velha há uns metros adiante.
-Eu te disse! -Chris começou a tremer, mesmo assim, Alice continuou caminhando, até ficar próxima da velha.

-O que você quer?! -a resposta não foi das melhores, em vez disso, a velha começou a mudar. Suas roupas foram se rasgando até ela virar uma criatura. A velha ficou maior, tinha corpo de leão, cabeças de mulher e patas imensas, suas garras pareciam ser aço inoxidável. Alice recuou e começou a correr, a criatura lá atrás gritou.

-Esfinge! -gritou Chris enquanto alice se aproximava correndo, a Esfinge começou a correr também. Assim que a garota alcançou seu amigo, ela ficou ofegante. Os dois entraram em uma outra rua e começaram a correr. Atrás, várias manchas pretas estavam correndo. Ela sabia que não eram cães. Eles correram mais uns 15 metros até pararem. Estavam em um quarteirão de casas abandonadas. Os dois entraram em uma das estruturas e trancaram a porta, Alice se escondeu nos armários da cozinha, Chris se escondeu na sala. Alguns segundos se passaram quando um espinho furou a porta, aquilo atravessou a mesma e prendeu-se na parede da sala, abaixo da escada. Então, uma saraiva de espinhos foi lançada na porta, a luz começou a entrar pelos furos. A porta foi arrombada e Alice se encolheu dentro do armário, ela abriu a portinha para espiar, apenas uns centímetros, então viu a coisa.

Era um monstro ainda maior, tinha rosto humano com enormes presas, corpo de leão e uma cauda rija cheia de espinhos. Sua juba estava respingada de sangue seco. A cauda disparava espinhos e atrás dele, surgiu a Esfinge, alguns cães começaram a entrar, seu pelo era negro e farejavam algo. Todos os cães subiram as escadas. A Esfinge começou a analisar a sala. A outra criatura foi na direção da cozinha, mas depois voltou rapidamente ao ouvir os gritos da Esfinge. Enquanto a enorme criatura estava de costas e estava indo pra sala, Alice saiu do armário com cuidado e ligou o gás, ela pegou uma caixa de fósforos ali e saiu pela porta da cozinha, ela sabia que Chris havia visto ela, ela teve a impressão de ele ter assentido enquanto ela saía com a caixa de fósforos na mão.

Chris havia matado a esfinge com um dos espinhos da criatura, ele gritava algo como "Morra, Manticore!" e desfiava dos espinhos com agilidade. Agarrou-se a cauda da criatura e começou a espetá-la com um espinho. O Manticore urrou de dor, mas continuava procurando Alice. Ele lançava espinhos por toda parte e a maioria acertava os cães. Chris conseguiu retardá-lo, o Manticore cambaleou e caiu, Chris disparou em direção a uma janela e saltou para fora da casa quebrando o vidro com a força do impacto. Os dois correram e Alice acendeu um fósforo, ela olhou para a casa velha e jogou o fósforo pela janela quebrada, Chris a empurrou no momento certo.

Bum!, a casa fora pelos ares. Os dois conseguiram ouvir os gritos do Manticore ali dentro. Eles se levantaram e correram, mas Alice percebeu que Chris estava usando uma calça extremamente peluda. Então ela sacou que aquilo não era uma calça, aquilo eram as pernas de Chris.

-Você é burro! Além disso, o que era aquilo lá?! você foi incrível! -ela nem teve tempo para falar, Chris riu e os dois partiram do local.

[...]

Eles chegaram na casa de alice, entraram correndo e foram para a cozinha. Lá, sua avó estava assistindo jornal na pequena televisão, afinal ela não gostava da enorme TV da sala. Alice contou todo o ocorrido, sua avó pareceu não ficar surpresa, apenas olhou para as pernas peludas de Chris e assentiu. Ela deu a chave do seu carro para Alice, a garota fez suas malas e se despediu da avó. Deu uma última olhada na casa e entrou no carro. A viagem foi longa, mas tranquila. Chris parou na base de uma colina, Alice pegou suas malas e subiu junto com o amigo, ela viu um enorme pinheiro e uma placa dizendo: "Acampamento Meio-Sangue".

Questionário:

I) Qual desses adjetivos te descreve melhor?
e) Reservado.

II) Se um dos seus amigos sumisse, o que você faria?
f) Mesmo gostando dele, não arriscaria sair à sua procura.

III) Nas horas vagas, você gosta de:
k) Faço a primeira coisa que me vir à cabeça, mas não fica parado.

IV) Sobre a sua família:
a) Eu entro numa briga por qualquer um da minha família.

V) Qual estilo de luta se aproxima mais do seu:
h) Posso não parecer grande coisa, mas luto sozinho... e muito bem.

VI) Você está passando pelo bosque quando vê um cara tentando pôr fogo nas árvores. O que você faz?
g) Rezo para que a alma daquele cara seja consumida no inferno.

VII) Como seria seu par perfeito, mais ou menos?
e) Reservado, pensa mais do que fala.

VIII) O que mais gosta (ou gostaria) de fazer nas férias?
c) Conhecer grutas subterrâneas e escavações.

IX) Se você pudesse escolher seu(sua) pai/mãe divino(a), quem seria?
Hades.
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Mensagem por Éris Qua 08 Jan 2014, 10:14

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