[FP] Michael M. Hoffshield

Sexo: Masculino

Idade:15

Destreza: Destro.

Características:
Positivas: Ambidestria, Boa Fama e Convicto.
Negativas: Cético, Coração Mole e Curioso.

Qual seu/sua pai/mãe divino/a? Poseidon.

Quais as características físicas e de personalidade que lhe ligam a esta divindade?

Físicas:Olhos verdes, cabelo preto azulado, pele bronzeada como a de um pescador, leve perfume do mar. Personalidade:Acho que o que me liga a personalidade de Poseidon, foi o fato de ter sido o mais simples, Poseidon não foi ambicioso, ficou com o quê Zeus lhe deu e não reclamou. Minha paixão por cavalos, desde pequeno monto em cavalos na fazendo de vovô, tanto é que, ficava um tanto com ciúmes ao ver os tais fazendeiros montando em meu cavalo. Me sinto realmente bem na presença de outras criaturas marinhas, e acho que esse pode ser outro dos fatos.

Por que você acha que de fato este/a deus/a é seu/sua pai/mãe divino/a?

Pelo fato de toda vez que mamãe me levava na praia, ao entrar no mar, a água parecia que brincava junto comigo, Poseidon realmente me conquistou quando eu era pequeno, quando mamãe me contava histórias sobre ele, e desde então, estou decidido a me tornar filho de tal.

História:

Ring-ring, o despertador havia tocado, e eu teria de levantar para o meu primeiro dia letivo, mais uma escola para arrumar encrencas, mamãe ser chamada na escola e tudo acontecer de novo. Levantei-me e fui em direção ao banheiro, apoie minhas mãos na pia e fiquei atentamente me observando. Todas as vezes na qual parava em frente ao espelho perguntava se eu era parecido como meu pai, mamãe sempre dizia que eu era, mais pelo fato de nunca tê-lo visto eu discordava.

Vesti o uniforme da nova escola e fui em direção a cozinha, o cheiro do café da manhã parecia ter me hipnotizado, sentei me na mesa de madeira a qual vovô tinha nos dado, ela era redonda e grande, apesar de só ter duas cadeiras. Mamãe colocou um ovo e duas torradas no meu prato, a branca pele dela e o seu castanho cabelo liso eram lindos, acho que papai havia se apaixonado por ela fixando-se neste motivo.

"Bom dia Mike!" Ela disse calma, sua voz me encantava, todas as manhãs o quê me dava ânimo era minha mãe. "Tome logo seu café que estou atrasada, é seu primeiro dia de aula, veja se não se atrase."

Assenti com a cabeça pois estava com a boca cheia, o café estava tão gostoso que eu não gostaria de deixar de sentir o gosto. Em algumas outras abocanhadas terminei minha refeição, peguei a mochila e fui até a porta de casa, abrindo-a e a trancando. Desci as escadas do apartamento saindo assim dele, o sol bateu em meus olhos me obrigando a tampa-los, e quando consegui enxergar novamente, vi que meu ônibus estava partindo, acelerei o passo e deixei escapar um grito "Ei!", todos na calçada me olharam e observaram a minha corrida até o ônibus. No momento em que dobrou a esquina, virei em um beco para atravessar a avenida e chegar no ponto antes do ônibus.

Parecia que eu estava correndo a meia-hora, o beco não acabava, e no momento em que me aproximei do final, dois grandes garotos encapuzados pararam na minha frente. O.K, eu estava começando a ficar com medo, tentei correr para trás, porém mais um dele surgiu ali, eles me observavam atentamente soltando risinhos frios, que atravessavam meu corpo como uma faca. Enquanto eu observava possíveis lugares de fuga, ele diziam algo como "Jantar, comer, peixinho." no começo eu achei estranho, garotos daquele tamanho não pronunciavam mais que uma palavra?

Parei de achar aquilo estranho no momento em que um  tirou o capuz, ele tinha um único olho, tinha a pele amarelada e era banguela, ao ver aquilo meu coração quase saltou da boca pra fora. Um tinha um grande porrete, outro um facão do tamanho de um cabo de vassoura e o outro estralava os dedos, a única coisa que eu pensava era em minha mãe, a mulher que deu tão duro até ali para que eu crescesse bem, e no final eu estragar tudo com uma briga de rua.

Eu estava sem opção nenhuma, os grandões se aproximavam cade vez mais, iriam me fechar e me matar, e se o quê disseram era verdade, iriam me comer. No último passo do grandão mais próximo, latas de ervilha começaram a voar neles, olhei para cima e nada vi, a não ser dois garotos, um com feições ligeiras, como um elfo, e o outro moreno, com uma barbinha apesar de ser da minha idade. O garoto de cabelo cinza sobrevoou um dos "monstros", não digo tipo, pulou em cima, ele pairou no ar sobre a cabeça do gigante, lhe fincando uma adaga no ombro do monstro, que desapareceu, o garoto moreno pulou do prédio direito que fechava o beco, e no ar gritou "Maia!"

Ele me pegou pelos ombros e saiu sobrevoando sobre o beco, o garoto de cabelo cinza vinha vindo logo atrás, estava torcendo para tudo isso ser um sonho. Paramos em uma van com desenhos de morangos, minhas dislexia distorceu as letras escritas na van, nas quais se transformou "Morangos Meio-Sangue.", aquilo era loucura, e provavelmente seria um sonho, os garoto entraram comigo no banco de trás, o motorista não tinha como bater, ou sua visão não alcançar um ângulo da estrada, seu corpo era coberto de olhos, os dois grandões vinham correndo atrás, falando um atrás do outro, completando a frase: " Devolva, nossa, comida!", o figurão cheio de olhos acelerou o veículo, ele se deslocava em uma velocidade descomunal.

Chegamos a uma colina, ninguém havia dito nada ao longo da viagem, exceto quando chegamos, que o garoto cinza havia me dito"Bem-vindo ao acampamento, e boa sorte, novato.", o garoto moreno seguiu ele, enquanto o grandão cheio de olhos me empurrou até um casarão, para obviamente saber sobre o "acampamento".