Quem será meu pai ou mãe Olimpiano?
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Quem será meu pai ou mãe Olimpiano?
Sexo: Feminino
Idade: 14 Anos
Destreza: Direito.
Características:
Positivas: AGILIDADE. AMBIDESTRIA. ARTICULAÇÕES ULTRAFLEXÍVEIS. CONVICTO. LÍDER NATO
Negativas: AZAR. COMPLEXO DE CULPA. Fanfarronice.
História:
Baltimore – Dias após o Ano Novo; 1998
Só foi preciso de uma noite, mais nada.
Mary era uma jovem de apenas dezesseis anos tentando realizar seu sonho de ser atriz, a garota era linda; loira de olhos azuis tinha a estatura exata para uma jovem de sua idade, dona de lábios rosados e pele clara era o desejo de qualquer rapaz. Atuava tão bem que poderia ser a melhor atriz de Hollywood das décadas dos anos 90, ela tinha tudo para conseguir o que queria, seu destino estava escrito, mas algo o mudou radicalmente.
A jovem havia conhecido um rapaz, um tanto que diferente, e logo os dois (ou talvez só a jovem) se apaixonaram.
Os dois se conheceram em um teatro local de Baltimore, Mary estava a atuar lá, a peça que estava sendo apresentada era Romeu E Julieta, e a tal “Julieta” havia chamado à atenção do rapaz, que após o termino da peça, esperou a jovem pelos fundos do teatro, e assim a encontrou saindo do camarim. O homem a ofereceu uma bebida.
– Não obrigada. – respondeu a pergunta do rapaz.
– Eu imploro, vamos. – implorou.
E assim os dois foram para um bar que ficava no outro lado da cidade. Não uma, nem duas bebidas a garota tomou, mas sim o bastante para tirar sua consciência de si. A música soava alto, as pessoas amontoada ali, tudo parecia diferente para Mary, ela não estava em si, a bebida dominava sua mente e seu corpo. Ali estava Mary e o estranho dançando e bebendo, alguns minutos depois estavam aos beijos, um desejando o corpo do outro, logo depois estavam na cama de um motel qualquer.
***
A garota acordara ofegante no quarto, a iluminação era pouca, as cortinas não permitiam que a luz do sol penetrasse no quarto, estava só. Ela estava só.
Sua cabeça doía enquanto tentava se lembrar da noite passada. Uma música alta, gargalhadas, gemidos, borrões... eram as únicas coisas que conseguia se lembrar, o álcool ainda dominava metade de sua cabeça, mas tudo estava tão óbvio. Ela estava despida sob aquela cama, lençol era a única coisa que cobria seu corpo e o lado direito da cama não havia ninguém, apenas uma sobra de suor quase seca. Só podia pertencer a aquele tal homem que nunca vera na vida e nem ao menos conversara.
Após pensar e olhar em vota, ela começou a chorar, ela estava confusa, arrependida, ela queria tirar sua própria vida, mas coragem não tinha.
***
Baltimore – 27 de Fevereiro de 1998
– Estou grávida. – lágrimas percorriam pelo rosto de Mary enquanto conversava com os pais.
A mãe de Mary pôs-se a chorar também, e o pai ficou aterrorizado, ele não permitiria que a filha criasse a criança sozinha, então perguntou quem era o pai do feto que continha em sua barriga. Ela contou a história de como aquilo tudo havia acontecido.
Downey, pai de Mary, a fez com que arrumasse um marido e um emprego imediatamente, ele não cuidaria de uma coisa daquelas, ele havia criado sua filha tão bem, ele não aceitava aquilo de uma forma nem de outra.
Logo, Mary teve que arrumar um trabalho para sustentar a criança e em seguida casou-se com seu patrão.
Joseph – patrão e noivo de Mary – acreditava que a criança que estava sendo gerada por Mary era dele e de ninguém mais.
***
Mary morrerá no parto de Thália, sendo assim, vivia com Joseph, o cara no qual chamava de querido pai.
Thália agora tinha seis anos, vivia com Joseph, Aeleen – esposa de Joseph – e Lucas – filho do casal.
Por causa de Aeleen, Thália virou a ovelha negra da família, era a garota deslocada que tinha déficit de atenção e dislexia.
“Uma Aberração”, como a madrasta dizia. Joseph amava a garota na qual pensava que era o pai verdadeiro, porém amava mais Aeleen, então deixava que a esposa fizesse o que queria com a garotinha.
Lucas era o garoto perfeito, o favorito da família, e tinha apenas três anos. Inveja ou até mesmo ciúmes Thália sentia. Para que nenhuma discussão ocorresse entre os irmãos e sua querida esposa, Joseph comprava livros de mistério, fantasia, (e etc) para deixar Thália afastada da família, sendo assim a garota passava sua vida diária trancada em seu quarto com uma pilha de livros a ler, tinha apenas seis anos e devorava livros com uma facilidade (ou nem tanta), a única coisa que a atrapalhava era as malditas doenças, demorava horas para ler uma única frase, mas isso não tirava sua vontade de ler o livro até seu fim. Com isso, a garota começou a dizer que via os tais Vampiros que eram apresentados em alguns livros que tinha. Quando a família saía em eventos públicos, a garota sempre comentava sobre as criaturas sobrenaturais que via e lia, e isso deixava Aeleen irritada.
Ela fora levada para ser analisada por um psiquiatra.
“Tão jovem, mas tão cheia de problemas”.
A garota não entendia mais nada. Ao chegar em casa, Aeleen e Joseph discutiam sobre o que fazer com a criança.
– Viu! Ela é uma aberração, Joe. Cheia de problemas... Déficit de Atenção, Dislexia e agora Psicose. PSICOSE! – deu um ênfase em sua última fala – É ela, ou eu. Você decide, Joe.
***
– Onde estamos indo papai? – a garota que estava sentada no banco traseiro do carro junto com Lucas, perguntara ao pai.
– Estamos indo em um castelo. – com isso, ela se alegrara.
Mas nem tudo é um mar de rosas, certo?
Ela havia sido largada em um orfanato por cinco anos.
***
Bipolaridade ela havia adquirido por conta de uma das pacientes que ela achava irritante..
Agora já se fazia cinco anos.
– Você já pode ir para a casa. Está curada. – um enfermeiro havia entrado no quarto de Thália, era o aniversário da garota, ela estava completando onze anos, e um presente como esse a alegrou. – Pegue seus diários, arrume suas coisas, estamos a ligar para seus pais.
Um sorriso havia sido a única resposta dela.
Minutos após, o mesmo enfermeiro havia a chamado dizendo que Joseph havia chego. Passando pelos corredores onde ficavam os outros quartos – o dormitório dos outros dementes mentais, como Thália interpretava –, podia ser escutado uns cochichos e gritos, aquilo era uma forma de dizer: “Mais uma se vai para causar caos”.
Joseph estava do lado de fora, esperando sua querida filhinha. Após o reencontro caloroso, os dois foram tomar sorvete como uma família feliz.
Aeleen não estava feliz por ter a enteada de volta a sua casa, porém, Lucas estava feliz por ter uma irmã mais velha, Joseph não sabia direito o que sentir, não sabia se apoiava a esposa ou se ficava feliz com a vinda de sua querida filha de volta a casa. Thália estava feliz, estava de volta a casa, havia passado cinco anos para entender o que aconteceu, havia passado cinco anos para tramar uma vingança, havia passado cinco anos, cinco anos para ter o que queria.
Era dia dos namorados, Joseph havia programado um jantar especial em um restaurante caro. Contratou uma babá para supervisionar as crianças, mas aquilo não deu muito certo.
– Nove e meia, hora de dormir crianças, os pais de vocês disse que este era o horário – falou a babá recolhendo os brinquedos – Thália já para o quarto, Lucas, você também.
– Okay, vamos Luke, – disse a garota com rosto mais inofensivo e gentil que tinha – vou contar uma historinha para você!
– Eba! – o garoto saiu correndo para o quarto se deitar.
E assim foi, Leela contou a história e o garoto adormeceu, ela foi para o quarto dormir.
00h00min a.m., o despertador zumbia no quarto de Thália. A garota desceu as escadas, a Televisão estava ligada, contudo a babá estava em sono profundo. Subirá as escadas até o quarto de seu irmão, mas tinha uma arma caseira em suas mãos.
“Travesseiro em seu rosto e a faca em seu coraçãozinho desprezível, que tal mudar um pouco de feição, cortar a língua, furar o olho, vamos fazer um corte neste pescoço, mutilar esse pequeno corpo.”
02h47min a.m.
Pode ser escutado um grito.
– MEU FILHO! MEU BEBÊ! – a mulher estava aos choros.
A policia chegara lá, a Babá foi presa por três meses, e Thália fora para um reformatório em Nova York, contudo deixara um bilhetinho, embrulhado em um vestido de Aeleen, o bilhete estava escrito com algo que poderia ser considerado o sangue de Lucas, havia apenas algo escrito sobre vingança no pequeno papel.
“Ainda não terminei, te amo mamãe”.
Thália era um dos maiores problemas do reformatório, era uma criança doentia, sem amigos e sempre andava com um caderno em suas mãos. Uma vez, este caderno havia sido pego e entregado a diretoria do Instituto, havia textos lá, textos sobre solidão e melancolia, sobre tristeza e sobre o vazio que tinha no coração de Thália, havia também contos, contos sobre vingança e terror psicológico. Depois de a Senhora McClough ter lido todos aqueles pequenos textos, ela soube que Thália seria uma grande escritora, e enviou um de seus secretários irem busca-la em seu quarto.
Barulhos de cômodos se chocando contra a parede e se quebrando um ao outro podia ser escutado pelo reformatório inteiro. Thália estava assustada quando viu aquilo, mas não demonstrou.
– O que você quer aberração? – a garota gritou correndo, enquanto a coisa soltava espinhos.
– Volte aqui semi-deusa!
– Por aqui... – um garoto de óculos aleijado chamara Thália para o banheiro, ele fazia algo com a água da pia do banheiro – encontrei mais uma! – ele falava com a água e deixava Thália confusa e apressada, pois a coisa estava atrás dela – Tem um manticore aqui, temos que sair daqui rápido.
O estranho saiu puxando Thália para fora do reformatório, ela estava impressionada como o garoto conseguia correr rápido.
– Vamos lá, vamos lá – procurava algo no bolso – achei, o Manticore esta vindo, rápido para a floresta.
Thália não sabia o que fazer, apenas estava obedecendo ao que ele dizia, o tal do Manticore estava perseguindo eles desde que fugiram do reformatório, logo em seguida aparecera um táxi.
– Vamos entre!
– Eu não! – como que diabos aquilo aparecera ali, pensou.
– O Manticore esta vindo, vem eu vou lhe explicar. – então entrou dentro táxi.
– Para onde jovens? – uma das velhas que estava na direção do táxi perguntou.
– Acampamento Meio-Sangue, RÁPIDO!
– Lá vamos nós – a outra velha disse.
Depois de minutos escutando uma discussão sobre quem deve ficar com o olho, o táxi parou.
– Agora é só subir a colina.
Chegando lá, foram horas até Thália perceber o que estava acontecendo, agora, poucas coisas faziam sentido para ela. Seu pai era um deus e não Joseph, sua mãe estava morta, ela não tinha família e nem ninguém. A única coisa que permanecia em sua cabeça era de que Joseph não era seu pai verdadeiro, e sim um idiota de um deus, Joseph havia mentido para ela todos esses anos, e ainda havia deixado ela em lugares para morrer, assim mesmo como Zeus, que nunca se quer ligou para ela.
“Família, a coisa mais estúpida que existe!” "Mas eu ainda tenho meus pai 'adotivos'" "Dou a vida por eles."
Questionário:
I) Qual desses adjetivos te descreve melhor?
a) Formoso.
b) Maioral.
c) Sagaz.
d) Líder.
e) Reservado.
f) Alegre.
g) Caridoso.
h) Rancoroso.
i) Impaciente.
II) Se um dos seus amigos sumisse, o que você faria?
a) Chamaria mais amigos e lideraria uma busca para encontrá-lo.
b) Iria procurá-lo só, pois não gosto de depender de ninguém mais.
c) Correria para procurá-lo, pois cada minuto sem meu amigo vale ouro.
d) Sentaria para pensar – sem agir precipitadamente – tomando assim melhor decisão pensada.
e) Faria o que for preciso para sair em missão à sua procura.
f) Mesmo gostando dele, não arriscaria sair à sua procura.
III) Nas horas vagas, você gosta de:
a) Devorar livros.
b) Desmontar objetos eletrônicos.
c) Sair com a família ou amigos.
d) Ficar me olhando no espelho, inventando penteados.
e) Ficar perto de animais, ao ar livre ou não.
f) Jogar cartas, jogo de RPG, algum esporte... o importante é não ficar sem mexer os músculos.
g) Pensar na vida.
h) Dormir.
i) Tocar algum instrumento, ouvir música ou fazer poesia.
j) Mandar torpedos com o celular ou ficar no facebook ou MSN.
k) Faço a primeira coisa que me vir à cabeça, mas não fica parado.
IV) Sobre a sua família:
a) Eu entro numa briga por qualquer um da minha família.
b) Apesar dos meus problemas familiares, eu dou meu sangue por ela.
c) Sempre aprendi a me virar sem a ajuda de ninguém, nem mesmo da minha família.
d) O que nos une é a troca mútua de conhecimentos.
e) Sempre estamos juntos, mesmo nas viagens ou nas encrencas.
f) Saímos muito juntos para nos divertir.
g) Ela entende meu jeito de ser e não critica minha(s) personalidade(s).
V) Qual estilo de luta se aproxima mais do seu:
a) Intimido meu adversário com minhas faculdades antes de lutar.
b) Vou ao encontro do meu adversário para bater nele.
c) Começo a atacar de longe, atirando coisas.
d) Luto para valer, mas se tiver perdido, chamo meus amigos para me vingarem.
e) Como sempre estou rodeado de pessoas, nunca lutarei sozinho.
f) Sempre tento evitar uma luta com conversa, mas se não tem jeito, parto para cima.
g) Não mexam comigo, senão minha família virá me ajudar.
h) Posso não parecer grande coisa, mas luto sozinho... e muito bem.
VI) Você está passando pelo bosque quando vê um cara tentando pôr fogo nas árvores. O que você faz?
a) Vou até lá e brigo com o cara.
b) Não faço nada, afinal gosto de fogo.
c) Mando uma mensagem para as autoridades denunciando aquilo.
d) Vou até ele e tento convencê-lo a parar com aquilo.
e) Pergunto se posso assar marshmallows no fogo.
f) Xingo o imbecil que está cometendo esse crime.
g) Rezo para que a alma daquele cara seja consumida no inferno.
h) Não faço nada, afinal não é meu dever e não gosto de fogo.
VII) Como seria seu par perfeito, mais ou menos?
a) Impositor, protetor e corajoso.
b) Dócil, lindo e delicado.
c) Forte, habilidoso e resistente.
d) Festeiro, brincalhão, piadista.
e) Reservado, pensa mais do que fala.
f) Energizado, caloroso.
g) Pode se adaptar a qualquer situação inconveniente.
VIII) O que mais gosta (ou gostaria) de fazer nas férias?
a) Pular de paraquedas ou voar de parapente.
b) Ir à praia com os amigos, família ou namorada(o).
c) Conhecer grutas subterrâneas e escavações.
d) Assistir a uma luta de UFC.
e) Visitar um museu.
f) Conhecer outros lugares e pessoas.
g) Ir ao zoológico.
h) Ir a uma montanha nevada para conhecer, brincar e dormir na neve.
IX) Se você pudesse escolher seu(sua) pai/mãe divino(a), quem seria?
Zeus, acho que ele é mais meu estilo.
Idade: 14 Anos
Destreza: Direito.
Características:
Positivas: AGILIDADE. AMBIDESTRIA. ARTICULAÇÕES ULTRAFLEXÍVEIS. CONVICTO. LÍDER NATO
Negativas: AZAR. COMPLEXO DE CULPA. Fanfarronice.
História:
Baltimore – Dias após o Ano Novo; 1998
Só foi preciso de uma noite, mais nada.
Mary era uma jovem de apenas dezesseis anos tentando realizar seu sonho de ser atriz, a garota era linda; loira de olhos azuis tinha a estatura exata para uma jovem de sua idade, dona de lábios rosados e pele clara era o desejo de qualquer rapaz. Atuava tão bem que poderia ser a melhor atriz de Hollywood das décadas dos anos 90, ela tinha tudo para conseguir o que queria, seu destino estava escrito, mas algo o mudou radicalmente.
A jovem havia conhecido um rapaz, um tanto que diferente, e logo os dois (ou talvez só a jovem) se apaixonaram.
Os dois se conheceram em um teatro local de Baltimore, Mary estava a atuar lá, a peça que estava sendo apresentada era Romeu E Julieta, e a tal “Julieta” havia chamado à atenção do rapaz, que após o termino da peça, esperou a jovem pelos fundos do teatro, e assim a encontrou saindo do camarim. O homem a ofereceu uma bebida.
– Não obrigada. – respondeu a pergunta do rapaz.
– Eu imploro, vamos. – implorou.
E assim os dois foram para um bar que ficava no outro lado da cidade. Não uma, nem duas bebidas a garota tomou, mas sim o bastante para tirar sua consciência de si. A música soava alto, as pessoas amontoada ali, tudo parecia diferente para Mary, ela não estava em si, a bebida dominava sua mente e seu corpo. Ali estava Mary e o estranho dançando e bebendo, alguns minutos depois estavam aos beijos, um desejando o corpo do outro, logo depois estavam na cama de um motel qualquer.
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A garota acordara ofegante no quarto, a iluminação era pouca, as cortinas não permitiam que a luz do sol penetrasse no quarto, estava só. Ela estava só.
Sua cabeça doía enquanto tentava se lembrar da noite passada. Uma música alta, gargalhadas, gemidos, borrões... eram as únicas coisas que conseguia se lembrar, o álcool ainda dominava metade de sua cabeça, mas tudo estava tão óbvio. Ela estava despida sob aquela cama, lençol era a única coisa que cobria seu corpo e o lado direito da cama não havia ninguém, apenas uma sobra de suor quase seca. Só podia pertencer a aquele tal homem que nunca vera na vida e nem ao menos conversara.
Após pensar e olhar em vota, ela começou a chorar, ela estava confusa, arrependida, ela queria tirar sua própria vida, mas coragem não tinha.
***
Baltimore – 27 de Fevereiro de 1998
– Estou grávida. – lágrimas percorriam pelo rosto de Mary enquanto conversava com os pais.
A mãe de Mary pôs-se a chorar também, e o pai ficou aterrorizado, ele não permitiria que a filha criasse a criança sozinha, então perguntou quem era o pai do feto que continha em sua barriga. Ela contou a história de como aquilo tudo havia acontecido.
Downey, pai de Mary, a fez com que arrumasse um marido e um emprego imediatamente, ele não cuidaria de uma coisa daquelas, ele havia criado sua filha tão bem, ele não aceitava aquilo de uma forma nem de outra.
Logo, Mary teve que arrumar um trabalho para sustentar a criança e em seguida casou-se com seu patrão.
Joseph – patrão e noivo de Mary – acreditava que a criança que estava sendo gerada por Mary era dele e de ninguém mais.
***
Mary morrerá no parto de Thália, sendo assim, vivia com Joseph, o cara no qual chamava de querido pai.
Thália agora tinha seis anos, vivia com Joseph, Aeleen – esposa de Joseph – e Lucas – filho do casal.
Por causa de Aeleen, Thália virou a ovelha negra da família, era a garota deslocada que tinha déficit de atenção e dislexia.
“Uma Aberração”, como a madrasta dizia. Joseph amava a garota na qual pensava que era o pai verdadeiro, porém amava mais Aeleen, então deixava que a esposa fizesse o que queria com a garotinha.
Lucas era o garoto perfeito, o favorito da família, e tinha apenas três anos. Inveja ou até mesmo ciúmes Thália sentia. Para que nenhuma discussão ocorresse entre os irmãos e sua querida esposa, Joseph comprava livros de mistério, fantasia, (e etc) para deixar Thália afastada da família, sendo assim a garota passava sua vida diária trancada em seu quarto com uma pilha de livros a ler, tinha apenas seis anos e devorava livros com uma facilidade (ou nem tanta), a única coisa que a atrapalhava era as malditas doenças, demorava horas para ler uma única frase, mas isso não tirava sua vontade de ler o livro até seu fim. Com isso, a garota começou a dizer que via os tais Vampiros que eram apresentados em alguns livros que tinha. Quando a família saía em eventos públicos, a garota sempre comentava sobre as criaturas sobrenaturais que via e lia, e isso deixava Aeleen irritada.
Ela fora levada para ser analisada por um psiquiatra.
“Tão jovem, mas tão cheia de problemas”.
A garota não entendia mais nada. Ao chegar em casa, Aeleen e Joseph discutiam sobre o que fazer com a criança.
– Viu! Ela é uma aberração, Joe. Cheia de problemas... Déficit de Atenção, Dislexia e agora Psicose. PSICOSE! – deu um ênfase em sua última fala – É ela, ou eu. Você decide, Joe.
***
– Onde estamos indo papai? – a garota que estava sentada no banco traseiro do carro junto com Lucas, perguntara ao pai.
– Estamos indo em um castelo. – com isso, ela se alegrara.
Mas nem tudo é um mar de rosas, certo?
Ela havia sido largada em um orfanato por cinco anos.
***
Bipolaridade ela havia adquirido por conta de uma das pacientes que ela achava irritante..
Agora já se fazia cinco anos.
– Você já pode ir para a casa. Está curada. – um enfermeiro havia entrado no quarto de Thália, era o aniversário da garota, ela estava completando onze anos, e um presente como esse a alegrou. – Pegue seus diários, arrume suas coisas, estamos a ligar para seus pais.
Um sorriso havia sido a única resposta dela.
Minutos após, o mesmo enfermeiro havia a chamado dizendo que Joseph havia chego. Passando pelos corredores onde ficavam os outros quartos – o dormitório dos outros dementes mentais, como Thália interpretava –, podia ser escutado uns cochichos e gritos, aquilo era uma forma de dizer: “Mais uma se vai para causar caos”.
Joseph estava do lado de fora, esperando sua querida filhinha. Após o reencontro caloroso, os dois foram tomar sorvete como uma família feliz.
Aeleen não estava feliz por ter a enteada de volta a sua casa, porém, Lucas estava feliz por ter uma irmã mais velha, Joseph não sabia direito o que sentir, não sabia se apoiava a esposa ou se ficava feliz com a vinda de sua querida filha de volta a casa. Thália estava feliz, estava de volta a casa, havia passado cinco anos para entender o que aconteceu, havia passado cinco anos para tramar uma vingança, havia passado cinco anos, cinco anos para ter o que queria.
Era dia dos namorados, Joseph havia programado um jantar especial em um restaurante caro. Contratou uma babá para supervisionar as crianças, mas aquilo não deu muito certo.
– Nove e meia, hora de dormir crianças, os pais de vocês disse que este era o horário – falou a babá recolhendo os brinquedos – Thália já para o quarto, Lucas, você também.
– Okay, vamos Luke, – disse a garota com rosto mais inofensivo e gentil que tinha – vou contar uma historinha para você!
– Eba! – o garoto saiu correndo para o quarto se deitar.
E assim foi, Leela contou a história e o garoto adormeceu, ela foi para o quarto dormir.
00h00min a.m., o despertador zumbia no quarto de Thália. A garota desceu as escadas, a Televisão estava ligada, contudo a babá estava em sono profundo. Subirá as escadas até o quarto de seu irmão, mas tinha uma arma caseira em suas mãos.
“Travesseiro em seu rosto e a faca em seu coraçãozinho desprezível, que tal mudar um pouco de feição, cortar a língua, furar o olho, vamos fazer um corte neste pescoço, mutilar esse pequeno corpo.”
02h47min a.m.
Pode ser escutado um grito.
– MEU FILHO! MEU BEBÊ! – a mulher estava aos choros.
A policia chegara lá, a Babá foi presa por três meses, e Thália fora para um reformatório em Nova York, contudo deixara um bilhetinho, embrulhado em um vestido de Aeleen, o bilhete estava escrito com algo que poderia ser considerado o sangue de Lucas, havia apenas algo escrito sobre vingança no pequeno papel.
“Ainda não terminei, te amo mamãe”.
Thália era um dos maiores problemas do reformatório, era uma criança doentia, sem amigos e sempre andava com um caderno em suas mãos. Uma vez, este caderno havia sido pego e entregado a diretoria do Instituto, havia textos lá, textos sobre solidão e melancolia, sobre tristeza e sobre o vazio que tinha no coração de Thália, havia também contos, contos sobre vingança e terror psicológico. Depois de a Senhora McClough ter lido todos aqueles pequenos textos, ela soube que Thália seria uma grande escritora, e enviou um de seus secretários irem busca-la em seu quarto.
Barulhos de cômodos se chocando contra a parede e se quebrando um ao outro podia ser escutado pelo reformatório inteiro. Thália estava assustada quando viu aquilo, mas não demonstrou.
– O que você quer aberração? – a garota gritou correndo, enquanto a coisa soltava espinhos.
– Volte aqui semi-deusa!
– Por aqui... – um garoto de óculos aleijado chamara Thália para o banheiro, ele fazia algo com a água da pia do banheiro – encontrei mais uma! – ele falava com a água e deixava Thália confusa e apressada, pois a coisa estava atrás dela – Tem um manticore aqui, temos que sair daqui rápido.
O estranho saiu puxando Thália para fora do reformatório, ela estava impressionada como o garoto conseguia correr rápido.
– Vamos lá, vamos lá – procurava algo no bolso – achei, o Manticore esta vindo, rápido para a floresta.
Thália não sabia o que fazer, apenas estava obedecendo ao que ele dizia, o tal do Manticore estava perseguindo eles desde que fugiram do reformatório, logo em seguida aparecera um táxi.
– Vamos entre!
– Eu não! – como que diabos aquilo aparecera ali, pensou.
– O Manticore esta vindo, vem eu vou lhe explicar. – então entrou dentro táxi.
– Para onde jovens? – uma das velhas que estava na direção do táxi perguntou.
– Acampamento Meio-Sangue, RÁPIDO!
– Lá vamos nós – a outra velha disse.
Depois de minutos escutando uma discussão sobre quem deve ficar com o olho, o táxi parou.
– Agora é só subir a colina.
Chegando lá, foram horas até Thália perceber o que estava acontecendo, agora, poucas coisas faziam sentido para ela. Seu pai era um deus e não Joseph, sua mãe estava morta, ela não tinha família e nem ninguém. A única coisa que permanecia em sua cabeça era de que Joseph não era seu pai verdadeiro, e sim um idiota de um deus, Joseph havia mentido para ela todos esses anos, e ainda havia deixado ela em lugares para morrer, assim mesmo como Zeus, que nunca se quer ligou para ela.
“Família, a coisa mais estúpida que existe!” "Mas eu ainda tenho meus pai 'adotivos'" "Dou a vida por eles."
Questionário:
I) Qual desses adjetivos te descreve melhor?
a) Formoso.
b) Maioral.
c) Sagaz.
d) Líder.
e) Reservado.
f) Alegre.
g) Caridoso.
h) Rancoroso.
i) Impaciente.
II) Se um dos seus amigos sumisse, o que você faria?
a) Chamaria mais amigos e lideraria uma busca para encontrá-lo.
b) Iria procurá-lo só, pois não gosto de depender de ninguém mais.
c) Correria para procurá-lo, pois cada minuto sem meu amigo vale ouro.
d) Sentaria para pensar – sem agir precipitadamente – tomando assim melhor decisão pensada.
e) Faria o que for preciso para sair em missão à sua procura.
f) Mesmo gostando dele, não arriscaria sair à sua procura.
III) Nas horas vagas, você gosta de:
a) Devorar livros.
b) Desmontar objetos eletrônicos.
c) Sair com a família ou amigos.
d) Ficar me olhando no espelho, inventando penteados.
e) Ficar perto de animais, ao ar livre ou não.
f) Jogar cartas, jogo de RPG, algum esporte... o importante é não ficar sem mexer os músculos.
g) Pensar na vida.
h) Dormir.
i) Tocar algum instrumento, ouvir música ou fazer poesia.
j) Mandar torpedos com o celular ou ficar no facebook ou MSN.
k) Faço a primeira coisa que me vir à cabeça, mas não fica parado.
IV) Sobre a sua família:
a) Eu entro numa briga por qualquer um da minha família.
b) Apesar dos meus problemas familiares, eu dou meu sangue por ela.
c) Sempre aprendi a me virar sem a ajuda de ninguém, nem mesmo da minha família.
d) O que nos une é a troca mútua de conhecimentos.
e) Sempre estamos juntos, mesmo nas viagens ou nas encrencas.
f) Saímos muito juntos para nos divertir.
g) Ela entende meu jeito de ser e não critica minha(s) personalidade(s).
V) Qual estilo de luta se aproxima mais do seu:
a) Intimido meu adversário com minhas faculdades antes de lutar.
b) Vou ao encontro do meu adversário para bater nele.
c) Começo a atacar de longe, atirando coisas.
d) Luto para valer, mas se tiver perdido, chamo meus amigos para me vingarem.
e) Como sempre estou rodeado de pessoas, nunca lutarei sozinho.
f) Sempre tento evitar uma luta com conversa, mas se não tem jeito, parto para cima.
g) Não mexam comigo, senão minha família virá me ajudar.
h) Posso não parecer grande coisa, mas luto sozinho... e muito bem.
VI) Você está passando pelo bosque quando vê um cara tentando pôr fogo nas árvores. O que você faz?
a) Vou até lá e brigo com o cara.
b) Não faço nada, afinal gosto de fogo.
c) Mando uma mensagem para as autoridades denunciando aquilo.
d) Vou até ele e tento convencê-lo a parar com aquilo.
e) Pergunto se posso assar marshmallows no fogo.
f) Xingo o imbecil que está cometendo esse crime.
g) Rezo para que a alma daquele cara seja consumida no inferno.
h) Não faço nada, afinal não é meu dever e não gosto de fogo.
VII) Como seria seu par perfeito, mais ou menos?
a) Impositor, protetor e corajoso.
b) Dócil, lindo e delicado.
c) Forte, habilidoso e resistente.
d) Festeiro, brincalhão, piadista.
e) Reservado, pensa mais do que fala.
f) Energizado, caloroso.
g) Pode se adaptar a qualquer situação inconveniente.
VIII) O que mais gosta (ou gostaria) de fazer nas férias?
a) Pular de paraquedas ou voar de parapente.
b) Ir à praia com os amigos, família ou namorada(o).
c) Conhecer grutas subterrâneas e escavações.
d) Assistir a uma luta de UFC.
e) Visitar um museu.
f) Conhecer outros lugares e pessoas.
g) Ir ao zoológico.
h) Ir a uma montanha nevada para conhecer, brincar e dormir na neve.
IX) Se você pudesse escolher seu(sua) pai/mãe divino(a), quem seria?
Zeus, acho que ele é mais meu estilo.
Nerisa Bousier- Poseidon
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Ficha de Personagem
Filiação/Grupo: Filhos de Poseidon
Nível: 1
Inventário:
Éris- Mensagens : 165
Ficha de Personagem
Filiação/Grupo:
Nível: 1
Inventário:
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