Luna Fell Megs
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Luna Fell Megs
Sexo: ( feminino)
Idade: (11 anos)
Destreza: (direito )
Características:
Positivas: CONVICTO (-1 ponto) LÍDER NATO ( -2 pontos) REFLEXOS APRIMORADOS [-1 pontos
Negativas: EFEITO COLATERAL [+1 ponto] COMPLEXO DE CULPA [+1 ponto]
•Código do Combate: nunca atacar um oponente indefeso, ou em desvantagem numérica.
Código dos Heróis: sempre cumprir sua palavra, sempre proteger qualquer pessoa ou criatura mais fraca que você, jamais recusar um pedido de ajuda.
Qual seu/sua pai/mãe divino/a?
Zeus
Quais as características físicas e de personalidade que lhe ligam a esta divindade?
Quando estou irritada posso ser tão feroz quanto uma tempestade, imponho liderança e poço ser rude algumas vezes. Cabelos claros, liso e ondulado, olhos azuis.
Por que você acha que de fato este/a deus/a é seu/sua pai/mãe divino/a?
Por que minhas características são semelhantes a do Deus.
História:Normal, há, não sei como é uma vida normal desde... desde sempre. Falando em vida, eu estou sempre a beira da morte, criaturas estranhas adoram me abordar e tentar me matar, isso é extremamente irritante, por sorte a pessoa que me deixou em Louis deixou também um artefato raro de bronze, que vem me ajudando a continuar viva nas minhas idas a escola ou voltinha na pracinha.
Sei que queres saber um pouquinho de mim e lhe confessarei todos meus segredos. Eu não sei o que é ter uma família, pai, mãe, irmãos. Kathy me contou que tenho uma irmã gêmea, mas nunca a vi ou sei se vive, o destino nos separou assim que nascemos. Kathy é a minha cuidadora, na verdade ela dirigi um orfanato inteiro, por sorte ela é querida e amável com todos nós, esta é uma mulher alta elegante e com forte traços asiáticos. A mesma sorte também me agraciou com uma amiga, Ravena. Uma garotinha de 9 anos, cabelos negros como a noite, que cai sobre sua pele cor de chocolate, como uma cascata de cachos.
-Luna. -Ela me chama. Quando levanta a cabeça posso ver seu rosto colorido por conta da tinta que a permite colorir a folha branca, dando vida a mesma.
-Diga meu amor.-Sentada em minha cama pego minha adaga e lustro a mesma, para guardar a mesma em minha bota.
-Você tem entrevista hoje.- Ela murmura cabisbaixa, com uma voz angelical. -Vão te levar em bora e eu...
Pulo do beliche e sento ao lado dela, interrompendo-a para que não continue. O nosso quarto não tinha nada de diferente comparado ao das outras crianças do Orfanato Louis, fora os desenhos de Ravena que traziam alegria para as paredes cinzas e mofadas.
-Eu não vou te deixar sozinha. Nunca, entendeu? E não repita isso.-Pergunto com confiança e ela sorri.
Retribuo seu sorriso, levantando em um pulo quando a porta se abre. Minha mão fica a três centímetros de minha arma, enquanto encaro Kathy, assim que vejo que não há perigo deixo a mão ao lado do corpo.
-Luna, vamos lá, hoje pode ser seu dia. Vai ter uma família de verdade. -Disse Kathy, com uma voz agradável, enquanto eu recuava alguns passos para pegar uma escova de cabelo na penteadeira.
Eu não precisava de família, meu único querer era proteger Ravena, pois ela sim, era como família para mim.
-Só um segundo senhora Johnson.-Prossigo ao agarrar a escova. -Quero pentear meus cabelos, não pretendo causar má impressão. -Começo a escovar meu cabelo e ela sorri contente.
-Ah, Luna. Fico feliz por você ter abandonado toda aquela rebeldia. Você é uma criança tão linda. - Ela dá um beijo em minha testa marcando a mesma com o formato de seus lábios vermelhos por conta do batom, aproveito cada segundo, pois ela era o mais perto que eu já tive de uma mãe. Depois disso a moça muito elegante, fecha a porta de madeira deixando eu e Ravena sozinhas.
Trocamos olhares cúmplices e rapidamente jogo meu travesseiro no chão, pego a corda feita de lençóis que fizera na madrugada passada, sabia que isso ajudaria em nossa fuga, pois eram apenas dois andares.
-Está pronta Ravena? -Pergunto enquanto jogo a corda improvisada para fora e amarro uma das pontas no cama. -Tranque a porta. Eu vou primeiro e te pego lá em baixo. Preparei duas mochilas para nós, jogue elas antes de descer. -Dou as coordenadas com confiança é finalizo com um sorriso. -Te amo maninha.
Ela sorri e assente crédula a toda e qualquer coisa que venha de mim. Porém, não estou tão confiante quanto aparento, mas Ravena acredita em mim, e não vou ficar parada esperando um milagre.
Seguro nos lençóis e firmo as solas de minhas botas na parede descendo cada vez mais rápido, a medida que vou ficando boa naquilo. Quando meus pés tocam a grama olho para cima, a luz do sol dificulta minha visão, porém consigo ver um borrão rosa entre os raio do sol. Do fundo da minha alma peço que alguma força sobrenatural proteja Ravena para ela descer em segurança.
-Vem Ravena, você consegue. -Sussurro como se ela pudesse ouvir.
Dois baques surdos no chão e as mochilas estavam do meu lado. Logo mais outro e a caixinha de tinta da pequena estão ali também. Em seguida ela começa a descer. Cada segundo foi uma eternidade até ela estar ali em baixo.
Colocamos as mochilas nas costas e seguimos para atravessar a rua. Assim que pisamos na outra calçada, um homem alto e raquítico junto de uma mulher gordona e grisalha sorriram para nós.
-São vocês duas?-A gordona perguntou com cara de tonta.
-Não, Abóboda. Só a altinha. -Ele apontou seu dedo esquelético para mim.
Abóbada? Não é uma nome "normal", eles são estranhos, mas provavelmente eram os caras da entrevista da qual fugi.
-Ravena, atrás de mim. -Me jogo na frente da menina e pego minha adaga.
-Uuhhh, cuidado ela tem uma faquinha!- Riu a moça.
-Treinei bastante com ela gorducha, cheguem perto da gente e verão o quão minha adaga é afiada. -Ameacei os dois.
Eles não ficaram acuados com minha ameaça e avançaram, seus olhos brilharam e vi que não eram humanos, chutei o magrelo e quando meu pé pousou no chão pulei na direção da moça e passeia lâmina de minha adaga de bronze no rosto da mesma. Ele caiu e ela começou a gritar e se dissolver em pó dourado.
-Corre!-Ordenei a Ravena, e nós duas o fizemos.
Sem parar e olhar para trás corremos por alguns minutos até não ter mais sinal dos dois. Nos vimos em uma floresta que cercava os arredores do orfanato. Tentei acalmar minha respiração ofegante e olhei para Ravena.
-Como você está? -Perguntei.
Ela estava chorando, um espinho havia atravessado sua mão, mas ainda assim ela tinha continuado a correr. Não era um espinho qualquer, tinha o tamanho de minha adaga, era negro como trevas e soltava uma substância esverdeada. Meus olhos começaram a arder, peguei a mão dela, mas nada podia fazer.
-Vamos arranjar ajuda. -É o que o nó em minha garganta me permitiu dizer.
Os pequenos olhos negros da menina estavam repletos de pavor e me pediam ajuda, mas não sabia o que fazer. Viro para trás para pegar algo em minha mochila, talvez uma faixa ou coisa do gênero.
Jogo tudo no chão, é meus objetos se espalham no solo. Até que ouço o barulho de folhas sendo esmagadas, quando viro novamente vejo o homem, mas não por completo, no lugar das pernas ele tem um corpo de leão, asas de morcego e uma calda de escorpião, onde Ravena estava presa, a calda atravessou a barriga da menina, ela estava morta.
-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhrrrrrrrrrrrrr! -Gritei de raiva e de dor, mas eu não fui a única a gritar. Um vazio se abriu dentro de meu peito e perdi a respiração.
Raios e trovões encheram os céus e uma chuva forte começou a cair. Quem havia gritado comigo, pulou de trás de mim e começou a lutar contra o monstro, ela lutava como se tivesse nascido da própria guerra e junto com ela havia um garoto metade bode.
Desabei de joelhos no chão, ficando suja de lama, deixei a água cair sob meu corpo, principalmente de meu rosto.
-Não, não... -Murmuro desolada. Deito no chão enquanto a batalha ocorre na minha frente, logo vejo a garota que veio me ajudar arrancar a cabeça do monstro com sua espada, nunca odiei tanto uma criatura em toda minha vida. O corpo de Ravena inda estava ali, preso. Em seus olhos mortos o medo ainda sucumbia e de sua boca um filete de sangue escorria.
Ouço um som suave de flautas e meus olhos começam a pesar.
-Você vai ficar bem. -Ouço uma voz masculina dizer para mim. Provavelmente era o garoto bode, mas não conseguia ver nada além de escuridão.
..........
A névoa dos sonhos perturbava minha visão, mas consegui ver Ravena. Bochechas rosadas, com um brilho no olhar e sorriso no rosto. Não estava morta, mas eu tinha visto acontecer. Eu estava nos reinos de Morfeu.
Corri ao encontro da pequena e a abracei:
-Desculpa. -Pedi com lágrimas nos olhos.
Mas ela não dizia uma palavra, vestia um vestido negro e sua expressão havia mudado, estava sem emoção e dura como pedra. Como se a menina tivesse sendo puxada por algo ela foi lançada para longe de mim.
Comecei a correr na direção dela até que uma forte luz invadiu minha visão.
......
Meu corpo estava chacoalhando quando abri os olhos e sentei em uma pulo. Me vi em um carro velho, onde a garota guerreira dirigia e o cara metade bode abria a janela do carona deixando o sol bater em meu rosto, o maldito que me acordou.
-Ravena. -Gritei assustada.
-Ela se foi... -O sátiro murmura. -tentamos... Mas não deu certo...
-Não se preocupe, eu matei aquele Manticore nojento. -A garota pegou algo do banco ao lado dela e quando ergueu pude ver a cabeça do cara. -Meus irmãos me ensinaram a pegar só a cabeça do monstro. Legal, não é?
-Eu... -Decido me calar.
O garoto bode começa a falar sobre um tal de acampamento meio sangue, deuses gregos, monstros e heróis. Eu assimilo tudo rapidamente e concordo sem perguntas, pois não estou em condições de questionar.
-E mais uma coisa, -Ele acrescenta. -sua irmã gêmea está no acampamento.
Idade: (11 anos)
Destreza: (direito )
Características:
Positivas: CONVICTO (-1 ponto) LÍDER NATO ( -2 pontos) REFLEXOS APRIMORADOS [-1 pontos
Negativas: EFEITO COLATERAL [+1 ponto] COMPLEXO DE CULPA [+1 ponto]
•Código do Combate: nunca atacar um oponente indefeso, ou em desvantagem numérica.
Código dos Heróis: sempre cumprir sua palavra, sempre proteger qualquer pessoa ou criatura mais fraca que você, jamais recusar um pedido de ajuda.
Qual seu/sua pai/mãe divino/a?
Zeus
Quais as características físicas e de personalidade que lhe ligam a esta divindade?
Quando estou irritada posso ser tão feroz quanto uma tempestade, imponho liderança e poço ser rude algumas vezes. Cabelos claros, liso e ondulado, olhos azuis.
Por que você acha que de fato este/a deus/a é seu/sua pai/mãe divino/a?
Por que minhas características são semelhantes a do Deus.
História:Normal, há, não sei como é uma vida normal desde... desde sempre. Falando em vida, eu estou sempre a beira da morte, criaturas estranhas adoram me abordar e tentar me matar, isso é extremamente irritante, por sorte a pessoa que me deixou em Louis deixou também um artefato raro de bronze, que vem me ajudando a continuar viva nas minhas idas a escola ou voltinha na pracinha.
Sei que queres saber um pouquinho de mim e lhe confessarei todos meus segredos. Eu não sei o que é ter uma família, pai, mãe, irmãos. Kathy me contou que tenho uma irmã gêmea, mas nunca a vi ou sei se vive, o destino nos separou assim que nascemos. Kathy é a minha cuidadora, na verdade ela dirigi um orfanato inteiro, por sorte ela é querida e amável com todos nós, esta é uma mulher alta elegante e com forte traços asiáticos. A mesma sorte também me agraciou com uma amiga, Ravena. Uma garotinha de 9 anos, cabelos negros como a noite, que cai sobre sua pele cor de chocolate, como uma cascata de cachos.
-Luna. -Ela me chama. Quando levanta a cabeça posso ver seu rosto colorido por conta da tinta que a permite colorir a folha branca, dando vida a mesma.
-Diga meu amor.-Sentada em minha cama pego minha adaga e lustro a mesma, para guardar a mesma em minha bota.
-Você tem entrevista hoje.- Ela murmura cabisbaixa, com uma voz angelical. -Vão te levar em bora e eu...
Pulo do beliche e sento ao lado dela, interrompendo-a para que não continue. O nosso quarto não tinha nada de diferente comparado ao das outras crianças do Orfanato Louis, fora os desenhos de Ravena que traziam alegria para as paredes cinzas e mofadas.
-Eu não vou te deixar sozinha. Nunca, entendeu? E não repita isso.-Pergunto com confiança e ela sorri.
Retribuo seu sorriso, levantando em um pulo quando a porta se abre. Minha mão fica a três centímetros de minha arma, enquanto encaro Kathy, assim que vejo que não há perigo deixo a mão ao lado do corpo.
-Luna, vamos lá, hoje pode ser seu dia. Vai ter uma família de verdade. -Disse Kathy, com uma voz agradável, enquanto eu recuava alguns passos para pegar uma escova de cabelo na penteadeira.
Eu não precisava de família, meu único querer era proteger Ravena, pois ela sim, era como família para mim.
-Só um segundo senhora Johnson.-Prossigo ao agarrar a escova. -Quero pentear meus cabelos, não pretendo causar má impressão. -Começo a escovar meu cabelo e ela sorri contente.
-Ah, Luna. Fico feliz por você ter abandonado toda aquela rebeldia. Você é uma criança tão linda. - Ela dá um beijo em minha testa marcando a mesma com o formato de seus lábios vermelhos por conta do batom, aproveito cada segundo, pois ela era o mais perto que eu já tive de uma mãe. Depois disso a moça muito elegante, fecha a porta de madeira deixando eu e Ravena sozinhas.
Trocamos olhares cúmplices e rapidamente jogo meu travesseiro no chão, pego a corda feita de lençóis que fizera na madrugada passada, sabia que isso ajudaria em nossa fuga, pois eram apenas dois andares.
-Está pronta Ravena? -Pergunto enquanto jogo a corda improvisada para fora e amarro uma das pontas no cama. -Tranque a porta. Eu vou primeiro e te pego lá em baixo. Preparei duas mochilas para nós, jogue elas antes de descer. -Dou as coordenadas com confiança é finalizo com um sorriso. -Te amo maninha.
Ela sorri e assente crédula a toda e qualquer coisa que venha de mim. Porém, não estou tão confiante quanto aparento, mas Ravena acredita em mim, e não vou ficar parada esperando um milagre.
Seguro nos lençóis e firmo as solas de minhas botas na parede descendo cada vez mais rápido, a medida que vou ficando boa naquilo. Quando meus pés tocam a grama olho para cima, a luz do sol dificulta minha visão, porém consigo ver um borrão rosa entre os raio do sol. Do fundo da minha alma peço que alguma força sobrenatural proteja Ravena para ela descer em segurança.
-Vem Ravena, você consegue. -Sussurro como se ela pudesse ouvir.
Dois baques surdos no chão e as mochilas estavam do meu lado. Logo mais outro e a caixinha de tinta da pequena estão ali também. Em seguida ela começa a descer. Cada segundo foi uma eternidade até ela estar ali em baixo.
Colocamos as mochilas nas costas e seguimos para atravessar a rua. Assim que pisamos na outra calçada, um homem alto e raquítico junto de uma mulher gordona e grisalha sorriram para nós.
-São vocês duas?-A gordona perguntou com cara de tonta.
-Não, Abóboda. Só a altinha. -Ele apontou seu dedo esquelético para mim.
Abóbada? Não é uma nome "normal", eles são estranhos, mas provavelmente eram os caras da entrevista da qual fugi.
-Ravena, atrás de mim. -Me jogo na frente da menina e pego minha adaga.
-Uuhhh, cuidado ela tem uma faquinha!- Riu a moça.
-Treinei bastante com ela gorducha, cheguem perto da gente e verão o quão minha adaga é afiada. -Ameacei os dois.
Eles não ficaram acuados com minha ameaça e avançaram, seus olhos brilharam e vi que não eram humanos, chutei o magrelo e quando meu pé pousou no chão pulei na direção da moça e passeia lâmina de minha adaga de bronze no rosto da mesma. Ele caiu e ela começou a gritar e se dissolver em pó dourado.
-Corre!-Ordenei a Ravena, e nós duas o fizemos.
Sem parar e olhar para trás corremos por alguns minutos até não ter mais sinal dos dois. Nos vimos em uma floresta que cercava os arredores do orfanato. Tentei acalmar minha respiração ofegante e olhei para Ravena.
-Como você está? -Perguntei.
Ela estava chorando, um espinho havia atravessado sua mão, mas ainda assim ela tinha continuado a correr. Não era um espinho qualquer, tinha o tamanho de minha adaga, era negro como trevas e soltava uma substância esverdeada. Meus olhos começaram a arder, peguei a mão dela, mas nada podia fazer.
-Vamos arranjar ajuda. -É o que o nó em minha garganta me permitiu dizer.
Os pequenos olhos negros da menina estavam repletos de pavor e me pediam ajuda, mas não sabia o que fazer. Viro para trás para pegar algo em minha mochila, talvez uma faixa ou coisa do gênero.
Jogo tudo no chão, é meus objetos se espalham no solo. Até que ouço o barulho de folhas sendo esmagadas, quando viro novamente vejo o homem, mas não por completo, no lugar das pernas ele tem um corpo de leão, asas de morcego e uma calda de escorpião, onde Ravena estava presa, a calda atravessou a barriga da menina, ela estava morta.
-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhrrrrrrrrrrrrr! -Gritei de raiva e de dor, mas eu não fui a única a gritar. Um vazio se abriu dentro de meu peito e perdi a respiração.
Raios e trovões encheram os céus e uma chuva forte começou a cair. Quem havia gritado comigo, pulou de trás de mim e começou a lutar contra o monstro, ela lutava como se tivesse nascido da própria guerra e junto com ela havia um garoto metade bode.
Desabei de joelhos no chão, ficando suja de lama, deixei a água cair sob meu corpo, principalmente de meu rosto.
-Não, não... -Murmuro desolada. Deito no chão enquanto a batalha ocorre na minha frente, logo vejo a garota que veio me ajudar arrancar a cabeça do monstro com sua espada, nunca odiei tanto uma criatura em toda minha vida. O corpo de Ravena inda estava ali, preso. Em seus olhos mortos o medo ainda sucumbia e de sua boca um filete de sangue escorria.
Ouço um som suave de flautas e meus olhos começam a pesar.
-Você vai ficar bem. -Ouço uma voz masculina dizer para mim. Provavelmente era o garoto bode, mas não conseguia ver nada além de escuridão.
..........
A névoa dos sonhos perturbava minha visão, mas consegui ver Ravena. Bochechas rosadas, com um brilho no olhar e sorriso no rosto. Não estava morta, mas eu tinha visto acontecer. Eu estava nos reinos de Morfeu.
Corri ao encontro da pequena e a abracei:
-Desculpa. -Pedi com lágrimas nos olhos.
Mas ela não dizia uma palavra, vestia um vestido negro e sua expressão havia mudado, estava sem emoção e dura como pedra. Como se a menina tivesse sendo puxada por algo ela foi lançada para longe de mim.
Comecei a correr na direção dela até que uma forte luz invadiu minha visão.
......
Meu corpo estava chacoalhando quando abri os olhos e sentei em uma pulo. Me vi em um carro velho, onde a garota guerreira dirigia e o cara metade bode abria a janela do carona deixando o sol bater em meu rosto, o maldito que me acordou.
-Ravena. -Gritei assustada.
-Ela se foi... -O sátiro murmura. -tentamos... Mas não deu certo...
-Não se preocupe, eu matei aquele Manticore nojento. -A garota pegou algo do banco ao lado dela e quando ergueu pude ver a cabeça do cara. -Meus irmãos me ensinaram a pegar só a cabeça do monstro. Legal, não é?
-Eu... -Decido me calar.
O garoto bode começa a falar sobre um tal de acampamento meio sangue, deuses gregos, monstros e heróis. Eu assimilo tudo rapidamente e concordo sem perguntas, pois não estou em condições de questionar.
-E mais uma coisa, -Ele acrescenta. -sua irmã gêmea está no acampamento.
Luna Fell Megs- Zeus
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