Um favorzinho para a Magia
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Um favorzinho para a Magia
Desde que descobrira ser uma semideusa, a vida de Emmy se tornou extremamente difícil. Fazia algum tempo em que a mesma estava no acampamento e seu progenitor divino nem havia se manifestado, mas a garota não havia perdido as esperanças.
Os raios de sol mal haviam atingido o acampamento e a jovem já havia se levantado da cama com toda a disposição.
"É Hoje." Repetia a todo o momento para si mesma numa espécie de mantra. Contudo, sua confiança se esvaiu por completo quando viu Quíron diante de si.
- Senhorita Emily. - pronunciou o centauro. - Hécate, a deusa da magia lhe pede um favor. A deusa perdeu seu grimório pelo acampamento e a mesma afirma que você é a pessoa certa para acha-lo.
A garota engoliu em seco, porém aceitou a missão.
Os raios de sol mal haviam atingido o acampamento e a jovem já havia se levantado da cama com toda a disposição.
"É Hoje." Repetia a todo o momento para si mesma numa espécie de mantra. Contudo, sua confiança se esvaiu por completo quando viu Quíron diante de si.
- Senhorita Emily. - pronunciou o centauro. - Hécate, a deusa da magia lhe pede um favor. A deusa perdeu seu grimório pelo acampamento e a mesma afirma que você é a pessoa certa para acha-lo.
A garota engoliu em seco, porém aceitou a missão.
- Informações:
- Essa missão é One-Post, ou seja, você vai escrever um texto dizendo como achou o grimório;
Mínimo de 25 linhas;
Você deve narrar desde quando Quíron a liberou até quando achou o grimório escondido em algum lugar nas proximidades do lago (de sua escolha);
Você deve narrar uma batalha contra dois monstros que escaparam da arena (Podem ser dois cães infernais ou algo do tipo);
Não use nenhuma habilidade ligada aos filhos de Zeus e nem diga que o mesmo a reclamou;
Você tem 15 dias para postar no teste;
Termine da maneira que achar melhor.
Orfeu- Mensagens : 24
Ficha de Personagem
Filiação/Grupo: Deuses Menores
Nível: 100
Inventário:
Re: Um favorzinho para a Magia
A minha vida no acampamento não estava a das melhores, meu pai, ou minha mãe não havia nem sequer se manifestado, nem raio, água dançante, livros de mexendo sozinhos, ferros se arrastando até mim, plantas me agarrando, ou uma orquestra saindo do nada. E tudo oque consigo pensar é porque eu ainda não fora reclamada, será que meu progenitor tem vergonha de mim? E quando não penso isso, me pergunto se minha mãe, Sarah, mentiu para mim me dizendo que eu era sua filha, ou o porque ela me escondeu a verdade sobre meu pai. São duas coisas difíceis de passar por cima, mas, não deixaria de amá-la em hipótese alguma. Mas será que ela é minha mãe mesmo? Mas, no fundo, eu começava a intende-la. O motivo de nos mudarmos tanto de cidade, talvez fossem, pra que monstros como o 'leão' que tive que enfrentar a alguns dias atras, não chegassem até mim, talvez fora precaução da parte dela, e tudo por minha causa... Para minha segurança... Ela havia se sacrificado tanto por mim, para eu ter tais desconfianças e duvidas ao seu respeito. Mas eu sei que ela me ama, e eu a amo também. E eu estava a procura de meu lugar na ordem das coisas ainda. Talvez eu não fosse uma filha tão boa, mas ficaria disposta a fazer meu melhor, e não perderia minha autoestima por isso, darei motivos a meus pais se orgulharem. Por hora, devo deixar isso de lado e me concentrar em minha sobrevivência no acampamento e começar a treinar.
***
Ao me levantar, decido dar uma volta, prestando mais atenção em tudo a minha volta, até pareço ter uma visão diferente, uma visão mais privilegiada, como se fosse um gigante que de uma hora para outra enxergue os detalhes mais minúsculos, detalhes que passem despercebidos aos olhos de até mesmo um humano qualquer. Eu percebia agora as ninfas, já me acostumara com centauros e sátiros circulando pelos diversos lugares do acampamento, tudo estava tão mais claro, percebia-me mais atenta, com os olhos mais rápidos, e, digamos, com uma mente mais aberta.
Porém, hoje acordei confiante, repeti várias vezes entrando de acordo comigo mesma pensando 'é hoje', e quem sabe fosse mesmo. Sentia que o dia seria especial. O sol estava escondido entre as nuvens, provavelmente choveria. Eu estava quieta por fora, mas por dentro estava animada, certa de que seria reclamada. Mesmo assim, prefiro ficar um pouco sozinha. Eu andava pelos campos de morangos pensativa. Até ouvir um ruído distante, que aos poucos pareceu se aproximar, interrompi meus pensamentos e fui ver quem era. Quíron.
Senhorita Emily. - assenti fazendo com que ele continuasse. - Hecate, a deusa da magia lhe pede um favor. A deusa perdeu seu grimório pelo acampamento e a mesma afirma que você é a pessoa certa para acha-lo.
-Ahn.. o livro... certo? -falei hesitando um pouco. Ele assentiu fazendo com que sim com a cabeça.
-Vou encontra-lo.
-Boa sorte, senhorita Emmy.
-Obrigada, senhor.
O centauro dá meia volta e se dirige para a casa grande, enquanto eu começo a procurar nos campos de morango primeiro, aproveitando que ali estava eu, Andrew estava ali também, em meio ao campo, quando me viu, sorriu para mim dando passos lentos a minha direção, fiz um sinal com a mão pedindo para ele parar e não vir ao meu encontro, dou um sorriso inocente, acho ele entendeu que eu queria ficar sozinha, pois ele deu um sorriso envergonhado e começou a tocar sua flauta, as ninfas também estavam por ali, o local estava calmo, oque não é normal acontecer, após andar pelos campos e não encontrar nada, me dirijo em direção ao anfiteatro, acho que seria um local onde se perderia algo facilmente, pois, geralmente, segundo a descrição que Andrew me deu, é um lugar onde se ensaiam para apresentações, e, segundo meus cálculos, se algum estiver distraído quando sair dali, pode-se deixar algo ali, sem perceber nada, fácil, fácil. Via agora a arena, talvez devesse entrar, quem sabe estaria errada sobre o anfiteatro e o grimório esteja na arena, entrei na arena com naturalidade, esperando com que o grimório aparecesse ali como mágica, que na verdade deveria, afinal, é para a deusa da magia.
-Ah! - dou um grito de susto ao ver um leão de Neméia enorme na minha frente - calma! calma! Leãozinho amigo. Amigo...
Acho que a minha tentativa foi boa, para uma novata sonhadora, mas não me ajudou em nada, pois o leão estava prestes a me deixar em pedacinhos, e experimentar meu gosto, os meu problemas eram dois, se não, eu não estaria sendo desejada por aquele leão.
O primeiro era que eu havia acordado antes de todo mundo, sem experiencia alguma caso isso acontecesse, minha teimosia e a vontade de mostrar do que eu era capaz era maior que meu juízo, não deveria ter saído sozinha em um acampamento que tudo que eu sabia fazer era treinar uma luta com espadas com Andrew e ir para a fogueira me reuni com todos os outros campistas. E o meu segundo problema, era que eu não estava armada. Oque é um mega erro, porque quando se é um semideus, antes prevenir que remediar. Mas nada disso importa agora, pois estou sozinha, em uma arena, com um leão de Neméia desejando a mim. Mas, como eu tenho mais sorte que juízo, eu vi uma espada longa, do outro lado da arena. Comecei a agir.
Corri o mais rápido que pude, dando a volta através do cão que bloqueava a passagem direta, o tal leão se enfurece e vem atrás de mim começa a correr a minha direção, saco a espada o mais rápido que posso, eu estava no cão, tentando me reerguer me colocando contra parede, apontando a espada na direção do cão eu vou subindo aos poucos até me colocar em pé, no começo, até que eu estava apavorada, mas, agora com uma espada em minha mão, o medo e o pavor simplesmente sumiu. O leão para em minha frente a procura do ângulo certo para me atacar, eu me virei, desencostando da parede, agora eu andava me apoiando com o braço direito andando em ré, e o leão, como sempre, vinha em minha direção. TRIINK, piso em algo, olho com cuidado para não tirar o olho do monstro, era uma adaga, me abaixo com cuidado e pego a adaga, posiciono direito em minha mão esquerda. Sem me levantar, percebo o monstro concentrado pronto para pular para cima de mim, e neste pulo é com que ele se dá mal. Eu levanto rapidamente, forçando a adaga contra seu peito e finco a espada em suas costas. O leão dá um urro assustador, apavorado, morrendo de dor. Continuo segurando firme a espada em suas costas e arrastando a adaga firme em seu peito, cortando-o, até velo cair, retiro a espada e puxo de volta a adaga para mim. Eu o tinha matado. Cambaleio dando passos soltos para trás e me jogo ao chão, cansada. Um riso no canto da boca. Eu o tinha vencido. Mal podia acreditar. E ainda por cima de tudo. Sozinha.
Após um tempo deitada, decido voltar a minha missão. Junto a adaga e a posiciono na minha perna, onde havia um bolso em minha calça. Um local viável e fácil para pegar. Junto a espada e vou indo em direção ao anfiteatro novamente, ao passar em frente a forja do acampamento, vejo Quiron conversando com alguns campistas, tive a impressão que eram os filhos de Hefesto. Me aproximei ao perceber o ar preocupado dos csmpistas.
-Está tudo bem, senhor? -falo olhando fixamente ao rosto de Quiron.
-Senhorita Emily, estava dando um aviso, ia te procurar logo para pedir que você pegasse sua espada. Dois de nossos monstros escaparam, segundo Melanie, um dos filhos do deus da guerra.
-Ah! Então foi isso! -falo entendendo o motivo de ter encontrado um solto na arena.
-Oque foi, senhorita? -disse Quíron me olhando de cima a baixo- encontrou algum?
-Tá brincando?! Um leão de Neméia me atacou agora a pouco. Eu fui pega de surpresa na arena.
-Viu para onde ele foi, Emily?
-Emmy, senhor, por favor. -pausei - ele está na arena. Eu o derrotei.
-Muito bem, Emmy. Deve cuidar das machucaduras -o centauro se vira para continuar a seguir seu caminho quando um campista alto e loiro o interrompe.
-Professor, se um era um leão de Neméia, qual seria o outro? -diz todo concentrado.
-Uma hidra. -responde Quiron imediatamente com uma expressão séria. Ele sai dali e se dirige aos chalés.
Que machucaduras, não sentia dor. Eu estava ilesa.
-Está tudo bem, Emmy? -pergunta-me o garoto alto e loiro interrompendo meus pensamentos.
-Está sim. Obrigada. Ann...-tento lembrar se sei seu nome, mas é inútil. Não o tinha visto pelo acampamento antes. Ou talvez simplesmente não lembrara seu nome.
-Deveria fazer um curativo em sua perna. Pode infeccionar. -então reparo o corte na perna. Todo aberto e cheio de poeira. Aí! Percebo meu braço também cortado e minha testa arranhada. -precisa de ajuda?
-Não. Obrigada. Acho que dou conta de chegar até lá. -aponto para enfermaria.
-Muito bem. Até mais tarde.
Sorri como resposta e me voltei em direção a enfermaria pra fazer alguns curativos. Minha perna ainda não doía, mas estava começando a arder. Na enfermaria, a mulher que cuidou dos meus ferimentos, ela parecia bem simpática, além de não ter dito muitas palavras além que eu deveria trocar o curativo mais tarde e me deu um liquido para eu tomar. Então voltei ao chalé de Hermes e descansei algumas horas. Fiquei o tempo todo sentada num canto encolhida e olhando para o local do ferimento.
***
Aproximadamente as três da tarde eu já me sentia melhor, não havia dor nenhuma, tudo estava bem outra vez. Eu me sentia leve e pronta para enfrentar qualquer outro animal que viesse até mim. Resolvi continuar a busca pelo grimório de Hecate, pego a espada e confiro a adaga no meu bolso da calça e então continuo a busca no anfiteatro, agora eu passava em frente ao lago e chegava mais perto ao meu destino, apenas paro quando noto a presença de um... uma... -Hidra! - falo impressionada em um tom abaixo do volume normal. - Oque..? Cadê os outros campistas...?
Sim, Emmy, você está encrencada, não tem ninguém por perto, você esta sozinha. Pobrezinha! Morta por uma hidra! H-I-D-R-A. Cinco letras. Sete cabeças. Muito bem, agora vai lá enfrentar o animal. Vai. Me aproximo aos poucos tirando a adaga do bolso e seguro com mais força a espada. Vou em direção ao animal distraído, de costa para mim e pulo em cima dele, finco a espada em suas costas, as cabeças se viram contra mim, me fazendo parecer um inseto insignificante. Prestes a me queimar eu puxo a espada de volta a mim e pulo de volta ao chão, me localizo entre suas pernas e começo a golpear uma, sentia o bicho gritando e uma cabeça se posicionando em minha direção pronta para jorrar fogo. Tiro a adaga do bolso o mais rápido que posso e finco-a em sua garganta. De volta a espada, golpe-o suas outras pernas e saio a uma distância razoável para ver o animal cair. Volto a pular em cima do animal e enfio minha espada, as cabeças uivavam e ecoavam a dor, então, arrastei a espada fazendo com que as costas do monstro se partissem em duas. Agora era tarde demais para o bicho tentar se reerguer, era o fim para ele. E também o fim para aquela batalha entre mim e o animal. Fim.
Mais ferimentos, minha testa sangrava em um corte em forma "Y" e minhas mãos estavam cortadas e sangrando, meu braço esquerdo doía e meu tornozelo estava falhando. Caí ao lado do monstro. Rasguei um pedaço da manga de minha blusa preta e enrolei-a no tornozelo. Levantei e fui cambaleando aos poucos até o lago, seria bom lavar as mãos e meu rosto sujo antes de continuar, cambaleei ate cair próximo ao lago e rolei aos poucos até a margem. Limpei as mãos, ardendo nos cortes. Os cortes ficavam bem mais visíveis assim. Lavo o rosto e aperto o bem forte. Deito e começo a admirar as nuvens do céu nublado. Fico um tempo ali. Imóvel. Até sentir minhas bochechas encostarem na terra úmida. Vejo algo entre as folhagens da grama alta e falhada. Algo.. Cinza? Marrom? Não conseguia distinguir. .. eu estava fraca... quase.. desmaiando. .. pego a livro e agarro entre meus braços. .. então eu apaguei. Não vi mais nada.
***
Acordo com o sol batendo em meu rosto. Mal conseguia abrir os olhos, não havia ninguém ali ao meu lado. Pude reconhecer a enfermaria e alguns campistas dali, eu tentei me levantar, senti uma dor no meu tornozelo ao tentar firmar meu pé no chão, mas não liguei. Ao lado da cama havia o mesmo líquido que eu havia tomado mais cedo, bebi. Vi Quíron vindo em minha direção. Então esperei ele vir até mim.
- Bom Dia, senhorita Emily.
- Bom Dia, senhor.
- Como se sente? estava desmaiada desde ontem á tarde.
Mexi meu tornozelo e não senti dor. - Estou bem, obrigada. Eu achei o livro.. onde ele está?
-Foi devolvido á dona. A deusa Hecate. Ela lhe agradece.
- Não tem porque. Fico feliz por te-la ajudado.
- Muito bem. - Quíron foi esquivando-se de mim aos poucos - até mais tarde, Emmy.
Despedi-me. E voltei ao chalé de Hermes, depois fui aos treinos de espada com Andrew, ele era muito bom. E, durante a noite, bom, me reuni a lareira com os outros. Talvez eu fosse reclama. A esperança é a ultima que morre.
***
Ao me levantar, decido dar uma volta, prestando mais atenção em tudo a minha volta, até pareço ter uma visão diferente, uma visão mais privilegiada, como se fosse um gigante que de uma hora para outra enxergue os detalhes mais minúsculos, detalhes que passem despercebidos aos olhos de até mesmo um humano qualquer. Eu percebia agora as ninfas, já me acostumara com centauros e sátiros circulando pelos diversos lugares do acampamento, tudo estava tão mais claro, percebia-me mais atenta, com os olhos mais rápidos, e, digamos, com uma mente mais aberta.
Porém, hoje acordei confiante, repeti várias vezes entrando de acordo comigo mesma pensando 'é hoje', e quem sabe fosse mesmo. Sentia que o dia seria especial. O sol estava escondido entre as nuvens, provavelmente choveria. Eu estava quieta por fora, mas por dentro estava animada, certa de que seria reclamada. Mesmo assim, prefiro ficar um pouco sozinha. Eu andava pelos campos de morangos pensativa. Até ouvir um ruído distante, que aos poucos pareceu se aproximar, interrompi meus pensamentos e fui ver quem era. Quíron.
Senhorita Emily. - assenti fazendo com que ele continuasse. - Hecate, a deusa da magia lhe pede um favor. A deusa perdeu seu grimório pelo acampamento e a mesma afirma que você é a pessoa certa para acha-lo.
-Ahn.. o livro... certo? -falei hesitando um pouco. Ele assentiu fazendo com que sim com a cabeça.
-Vou encontra-lo.
-Boa sorte, senhorita Emmy.
-Obrigada, senhor.
O centauro dá meia volta e se dirige para a casa grande, enquanto eu começo a procurar nos campos de morango primeiro, aproveitando que ali estava eu, Andrew estava ali também, em meio ao campo, quando me viu, sorriu para mim dando passos lentos a minha direção, fiz um sinal com a mão pedindo para ele parar e não vir ao meu encontro, dou um sorriso inocente, acho ele entendeu que eu queria ficar sozinha, pois ele deu um sorriso envergonhado e começou a tocar sua flauta, as ninfas também estavam por ali, o local estava calmo, oque não é normal acontecer, após andar pelos campos e não encontrar nada, me dirijo em direção ao anfiteatro, acho que seria um local onde se perderia algo facilmente, pois, geralmente, segundo a descrição que Andrew me deu, é um lugar onde se ensaiam para apresentações, e, segundo meus cálculos, se algum estiver distraído quando sair dali, pode-se deixar algo ali, sem perceber nada, fácil, fácil. Via agora a arena, talvez devesse entrar, quem sabe estaria errada sobre o anfiteatro e o grimório esteja na arena, entrei na arena com naturalidade, esperando com que o grimório aparecesse ali como mágica, que na verdade deveria, afinal, é para a deusa da magia.
-Ah! - dou um grito de susto ao ver um leão de Neméia enorme na minha frente - calma! calma! Leãozinho amigo. Amigo...
Acho que a minha tentativa foi boa, para uma novata sonhadora, mas não me ajudou em nada, pois o leão estava prestes a me deixar em pedacinhos, e experimentar meu gosto, os meu problemas eram dois, se não, eu não estaria sendo desejada por aquele leão.
O primeiro era que eu havia acordado antes de todo mundo, sem experiencia alguma caso isso acontecesse, minha teimosia e a vontade de mostrar do que eu era capaz era maior que meu juízo, não deveria ter saído sozinha em um acampamento que tudo que eu sabia fazer era treinar uma luta com espadas com Andrew e ir para a fogueira me reuni com todos os outros campistas. E o meu segundo problema, era que eu não estava armada. Oque é um mega erro, porque quando se é um semideus, antes prevenir que remediar. Mas nada disso importa agora, pois estou sozinha, em uma arena, com um leão de Neméia desejando a mim. Mas, como eu tenho mais sorte que juízo, eu vi uma espada longa, do outro lado da arena. Comecei a agir.
Corri o mais rápido que pude, dando a volta através do cão que bloqueava a passagem direta, o tal leão se enfurece e vem atrás de mim começa a correr a minha direção, saco a espada o mais rápido que posso, eu estava no cão, tentando me reerguer me colocando contra parede, apontando a espada na direção do cão eu vou subindo aos poucos até me colocar em pé, no começo, até que eu estava apavorada, mas, agora com uma espada em minha mão, o medo e o pavor simplesmente sumiu. O leão para em minha frente a procura do ângulo certo para me atacar, eu me virei, desencostando da parede, agora eu andava me apoiando com o braço direito andando em ré, e o leão, como sempre, vinha em minha direção. TRIINK, piso em algo, olho com cuidado para não tirar o olho do monstro, era uma adaga, me abaixo com cuidado e pego a adaga, posiciono direito em minha mão esquerda. Sem me levantar, percebo o monstro concentrado pronto para pular para cima de mim, e neste pulo é com que ele se dá mal. Eu levanto rapidamente, forçando a adaga contra seu peito e finco a espada em suas costas. O leão dá um urro assustador, apavorado, morrendo de dor. Continuo segurando firme a espada em suas costas e arrastando a adaga firme em seu peito, cortando-o, até velo cair, retiro a espada e puxo de volta a adaga para mim. Eu o tinha matado. Cambaleio dando passos soltos para trás e me jogo ao chão, cansada. Um riso no canto da boca. Eu o tinha vencido. Mal podia acreditar. E ainda por cima de tudo. Sozinha.
Após um tempo deitada, decido voltar a minha missão. Junto a adaga e a posiciono na minha perna, onde havia um bolso em minha calça. Um local viável e fácil para pegar. Junto a espada e vou indo em direção ao anfiteatro novamente, ao passar em frente a forja do acampamento, vejo Quiron conversando com alguns campistas, tive a impressão que eram os filhos de Hefesto. Me aproximei ao perceber o ar preocupado dos csmpistas.
-Está tudo bem, senhor? -falo olhando fixamente ao rosto de Quiron.
-Senhorita Emily, estava dando um aviso, ia te procurar logo para pedir que você pegasse sua espada. Dois de nossos monstros escaparam, segundo Melanie, um dos filhos do deus da guerra.
-Ah! Então foi isso! -falo entendendo o motivo de ter encontrado um solto na arena.
-Oque foi, senhorita? -disse Quíron me olhando de cima a baixo- encontrou algum?
-Tá brincando?! Um leão de Neméia me atacou agora a pouco. Eu fui pega de surpresa na arena.
-Viu para onde ele foi, Emily?
-Emmy, senhor, por favor. -pausei - ele está na arena. Eu o derrotei.
-Muito bem, Emmy. Deve cuidar das machucaduras -o centauro se vira para continuar a seguir seu caminho quando um campista alto e loiro o interrompe.
-Professor, se um era um leão de Neméia, qual seria o outro? -diz todo concentrado.
-Uma hidra. -responde Quiron imediatamente com uma expressão séria. Ele sai dali e se dirige aos chalés.
Que machucaduras, não sentia dor. Eu estava ilesa.
-Está tudo bem, Emmy? -pergunta-me o garoto alto e loiro interrompendo meus pensamentos.
-Está sim. Obrigada. Ann...-tento lembrar se sei seu nome, mas é inútil. Não o tinha visto pelo acampamento antes. Ou talvez simplesmente não lembrara seu nome.
-Deveria fazer um curativo em sua perna. Pode infeccionar. -então reparo o corte na perna. Todo aberto e cheio de poeira. Aí! Percebo meu braço também cortado e minha testa arranhada. -precisa de ajuda?
-Não. Obrigada. Acho que dou conta de chegar até lá. -aponto para enfermaria.
-Muito bem. Até mais tarde.
Sorri como resposta e me voltei em direção a enfermaria pra fazer alguns curativos. Minha perna ainda não doía, mas estava começando a arder. Na enfermaria, a mulher que cuidou dos meus ferimentos, ela parecia bem simpática, além de não ter dito muitas palavras além que eu deveria trocar o curativo mais tarde e me deu um liquido para eu tomar. Então voltei ao chalé de Hermes e descansei algumas horas. Fiquei o tempo todo sentada num canto encolhida e olhando para o local do ferimento.
***
Aproximadamente as três da tarde eu já me sentia melhor, não havia dor nenhuma, tudo estava bem outra vez. Eu me sentia leve e pronta para enfrentar qualquer outro animal que viesse até mim. Resolvi continuar a busca pelo grimório de Hecate, pego a espada e confiro a adaga no meu bolso da calça e então continuo a busca no anfiteatro, agora eu passava em frente ao lago e chegava mais perto ao meu destino, apenas paro quando noto a presença de um... uma... -Hidra! - falo impressionada em um tom abaixo do volume normal. - Oque..? Cadê os outros campistas...?
Sim, Emmy, você está encrencada, não tem ninguém por perto, você esta sozinha. Pobrezinha! Morta por uma hidra! H-I-D-R-A. Cinco letras. Sete cabeças. Muito bem, agora vai lá enfrentar o animal. Vai. Me aproximo aos poucos tirando a adaga do bolso e seguro com mais força a espada. Vou em direção ao animal distraído, de costa para mim e pulo em cima dele, finco a espada em suas costas, as cabeças se viram contra mim, me fazendo parecer um inseto insignificante. Prestes a me queimar eu puxo a espada de volta a mim e pulo de volta ao chão, me localizo entre suas pernas e começo a golpear uma, sentia o bicho gritando e uma cabeça se posicionando em minha direção pronta para jorrar fogo. Tiro a adaga do bolso o mais rápido que posso e finco-a em sua garganta. De volta a espada, golpe-o suas outras pernas e saio a uma distância razoável para ver o animal cair. Volto a pular em cima do animal e enfio minha espada, as cabeças uivavam e ecoavam a dor, então, arrastei a espada fazendo com que as costas do monstro se partissem em duas. Agora era tarde demais para o bicho tentar se reerguer, era o fim para ele. E também o fim para aquela batalha entre mim e o animal. Fim.
Mais ferimentos, minha testa sangrava em um corte em forma "Y" e minhas mãos estavam cortadas e sangrando, meu braço esquerdo doía e meu tornozelo estava falhando. Caí ao lado do monstro. Rasguei um pedaço da manga de minha blusa preta e enrolei-a no tornozelo. Levantei e fui cambaleando aos poucos até o lago, seria bom lavar as mãos e meu rosto sujo antes de continuar, cambaleei ate cair próximo ao lago e rolei aos poucos até a margem. Limpei as mãos, ardendo nos cortes. Os cortes ficavam bem mais visíveis assim. Lavo o rosto e aperto o bem forte. Deito e começo a admirar as nuvens do céu nublado. Fico um tempo ali. Imóvel. Até sentir minhas bochechas encostarem na terra úmida. Vejo algo entre as folhagens da grama alta e falhada. Algo.. Cinza? Marrom? Não conseguia distinguir. .. eu estava fraca... quase.. desmaiando. .. pego a livro e agarro entre meus braços. .. então eu apaguei. Não vi mais nada.
***
Acordo com o sol batendo em meu rosto. Mal conseguia abrir os olhos, não havia ninguém ali ao meu lado. Pude reconhecer a enfermaria e alguns campistas dali, eu tentei me levantar, senti uma dor no meu tornozelo ao tentar firmar meu pé no chão, mas não liguei. Ao lado da cama havia o mesmo líquido que eu havia tomado mais cedo, bebi. Vi Quíron vindo em minha direção. Então esperei ele vir até mim.
- Bom Dia, senhorita Emily.
- Bom Dia, senhor.
- Como se sente? estava desmaiada desde ontem á tarde.
Mexi meu tornozelo e não senti dor. - Estou bem, obrigada. Eu achei o livro.. onde ele está?
-Foi devolvido á dona. A deusa Hecate. Ela lhe agradece.
- Não tem porque. Fico feliz por te-la ajudado.
- Muito bem. - Quíron foi esquivando-se de mim aos poucos - até mais tarde, Emmy.
Despedi-me. E voltei ao chalé de Hermes, depois fui aos treinos de espada com Andrew, ele era muito bom. E, durante a noite, bom, me reuni a lareira com os outros. Talvez eu fosse reclama. A esperança é a ultima que morre.
Convidado- Convidado
Re: Um favorzinho para a Magia
Reclamada, seja bem-vinda Emmy! Filha de Zeus
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